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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam)

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 29.10.2023
24.07.1997 Brasil / Pernambuco / Recife
Reprodução fotográfica Fritz Simons/Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Recife, PE)

Exit, 1974
João Câmara
Litografia
56,50 cm x 66,50 cm
Acervo Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Recife, PE)

O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) é criado pela prefeitura do Recife em 1997, com base na Galeria Metropolitana de Arte Aloísio Magalhães, ativa na cidade desde o início dos anos 1980. Ancorado no reconhecimento da galeria e de seu criador - o artista e designer Aloísio Magalhães (1927-1982) -, o Mamam abre as portas em edifício ...

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O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) é criado pela prefeitura do Recife em 1997, com base na Galeria Metropolitana de Arte Aloísio Magalhães, ativa na cidade desde o início dos anos 1980. Ancorado no reconhecimento da galeria e de seu criador - o artista e designer Aloísio Magalhães (1927-1982) -, o Mamam abre as portas em edifício localizado na rua Aurora, 267, centro da cidade. Seu objetivo primeiro é tornar-se um centro de referência das artes visuais brasileiras, sensível às possibilidades de diálogo entre as tradições da cidade e a visualidade contemporânea, fomentando também a produção local. Trata-se de tentar inserir a cidade do Recife no circuito artístico nacional e internacional, divulgando a produção pernambucana: pintores, gravadores, ceramistas, ateliês e movimentos coletivos.

O acervo do museu conta com cerca de 900 obras, entre elas, óleos de Vicente do Rego Monteiro (1899-1970); a série Cenas da Vida Brasileira, de João Câmara (1944); As Pastoras e Rainhas do Maracatu, ambas de 1930, de Lula Cardoso Ayres (1910-1987); Recordações, 1985, de Cicero Dias (1907-2003); série Meninos do Recife, de 1962, de Abelardo da Hora (1924-2014); obras do próprio Aloísio Magalhães e de artistas não pernambucanos, como Carlos Fajardo (1941), Nelson Leirner (1932-2020), Alex Flemming (1954). A partir de 2001, o acervo do museu é ampliado com doações de obras de artistas contemporâneos de todo o Brasil: Adriana Varejão (1964), Daniel Senise (1955), Ernesto Neto (1964), Sandra Cinto (1968), Vik Muniz (1961), entre outros.

O Mamam, com salas de exposições para mostras de longa e de curta duração, uma livraria e um auditório para 50 pessoas, mantém um setor de arte-educação - responsável pelo treinamento de monitores, realização de debates e atividades para alunos da rede pública - e o Centro de Documentação e Biblioteca Pintora Lígia Celeste - formado por livros, catálogos, revistas e dossiês de artistas brasileiros em geral e pernambucanos, em particular. Entre as mostras realizadas nos últimos anos podem ser lembradas: em 2001, as de Cildo Meireles (1948), Geografia do Brasil; Vik Muniz, Ver é Crer, e Miguel Rio Branco (1946), Pele do Tempo; em 2002, as de Antonio Dias (1944-2018), O País Inventado e Nelson Leirner, Adoração; em 2003, as de Ernesto Neto, Sandra Cinto e Carlos Fajardo; em 2004, a de Iberê Camargo (1914-1994); em 2005, a de Gilvan Samico (1928-2013) e, em 2006, de Dora Longo Bahia (1961).

Em março de 2006, o museu abre nova unidade, no Pátio Histórico do Recife, no centro histórico, voltada preferencialmente para experimentações no campo das artes visuais. Trata-se de área de 200 metros quadrados, divididos entre o piso térreo da casa e um mezanino de estrutura metálica. Entre as atividades previstas para o Mamam do Pátio estão exposições diversas (incluindo performances), debates, publicações e práticas de pesquisa, estimuladas por residências artísticas de curta duração, e dessas práticas devem resultar oficinas, debates, mostras, performances. O projeto educador residente, por sua vez, convida especialistas em educação em museus para interagir com o setor educativo das exposições programadas.

Obras 31

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Reprodução fotográfica autoria desconhecida

1930

Óleo sobre tela colada em aglomerado
Reprodução Fotográfica Autoria desconhecida

1932

Óleo sobre tela colada em aglomerado
Reprodução Fotográfica Autoria desconhecida

1934

Óleo sobre tela colada em aglomerado
Reprodução Fotográfica Autoria desconhecida

1937

Óleo sobre tela colada em aglomerado
Reprodução Fotográfica Autoria desconhecida

1938

Óleo sobre tela colada em aglomerado

Espetáculos 1

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Exposições 65

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Instalações 1

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Fontes de pesquisa 4

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  • ATELIÊ Pernambuco: homenagem a Bajado e acervo do Mamam. Texto Wilton de Souza. Recife: MAMAM, 2000. 36 p., il. color.
  • COLEÇÃO Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães: doações 2001-2004. Curadoria Moacir dos Anjos. Recife: Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, 2004. 96 p., il. p&b color.
  • LOURENÇO, Maria Cecília França (org.). Guia de museus brasileiros. São Paulo: Edusp: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2000. 498 p., il. color. (Uspiana Brasil 500 anos).
  • MUSEU de Arte Moderna Aloísio Magalhães. Site Oficial. Disponível em: [http://www.mamam.art.br/]. Acesso em: set. 2006.

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