Escola de formação em artes cênicas, fundada em 1955 pela atriz Dulcina de Moraes, responsável pela profissionalização de várias gerações de artistas.

A Fundação Brasileira de Teatro - FBT, oferece cursos de interpretação, direção, cenografia, crítica de arte e extensão cultural. Com 13 matérias em cada curso - incluindo literatura teatral, psicologia e ginástica - a fundação conta com professores como Ziembinski, Adolfo Celi, Gianni Ratto, Henriette Morineau, Dulcina de Moraes, Sadi Cabral, Maria Clara Machado, Joracy Camargo, Adacto Filho, Cecília Meireles, Junito de Souza Brandão e Sérgio Viotti.

Quando a FBT é inaugurada, com sede própria no centro da cidade (onde hoje funciona o Teatro Dulcina), outras instituições de ensino especializado já estão em atividades no Rio de Janeiro: o Conservatório Nacional de Teatro, vinculado ao MEC; a Escola Martins Pena, ligada à Prefeitura; o Teatro Duse, orientado por Paschoal Carlos Magno; e O Tablado, de Maria Clara Machado. Durante os três primeiros anos de funcionamento, o espetáculo Poeira de Estrelas, formado por números independentes representados por diversos atores e grupos, se realiza em benefício da FBT.

Todo ano, a instituição apresenta ao público espetáculos realizados pelos alunos. Entre eles: Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, e As Árvores Morrem em Pé, de Alexandre Casona, em 1960; Um Pedido de Casamento e O Jubileu, de Anton Tchekhov, em 1967.

Yan Michalski, Rubens Corrêa, Ivan de Albuquerque, Cláudio Corrêa e Castro, João das Neves, Thelma Reston, Jacqueline Laurence, Thaís Moniz Portinho, Helio Ary, Paulo Nolasco, Isolda Cresta, Irene Ravache e Suely Franco são alguns dos alunos formados pela FBT que depois se destacaram no panorama teatral brasileiro.