Guel Arraes
Texto
Miguel Arraes de Alencar Filho (Recife, Pernambuco, 1953). Diretor de TV e cinema, autor, produtor. Destaca-se pela inventividade na criação, direção e produção de filmes, programas e séries de televisão. Nos projetos do Núcleo Guel Arraes2, reinventa a linguagem da televisão brasileira com conceitos e práticas como a ruptura com o naturalismo, a metalinguagem, a intertextualidade dos meios e a ênfase na adaptação de obras literárias para retratar a cultura popular.
Filho de Miguel Arraes (1916-2005), político cassado em 1969 pela Ditadura Militar e exilado na Argélia com a família, inicia estudos em antropologia na Universidade de Paris VII, em 1972. Nos anos seguintes, trabalha no Comitê do Filme Etnográfico, dirigido pelo etnólogo francês Jean Rouch (1917-2004), pioneiro do cinema etnográfico. É influenciado pelo cinema-verdade3, do qual Rouch participa, considerando o gênero interessante para um país subdesenvolvido como o Brasil. Ao cinema-verdade, somam-se as influências do cineasta Glauber Rocha (1939-1981) e da Nouvelle Vague4.
Essas influências iniciais do cinema documental e ficcional, no entanto, dão lugar ao desafio da experimentação televisiva quando Arraes é contratado pela TV Globo, em 1981. Na emissora, inova no seriado Armação ilimitada (1985), em que introduz a estética do videoclipe, o humor e a aventura.
Por sua vez, em TV Pirata (1988), ousa com a metalinguagem, parodiando a própria Globo, por meio de esquetes5 que espelham um dia real de programação. Nessa série é possível ver fundamentos do cinema-verdade como o cinema de intervenção, no qual o “pesquisado” – o diretor, os atores, os demais participantes da instituição e da “cultura” da Globo – representa a si mesmo e à sua própria vida no cotidiano da emissora, implodindo a separação entre o real e o ficcional.
Em 1995, em A comédia da vida privada, em que adapta textos do escritor Luis Fernando Veríssimo (1936), abandona a brevidade cômica do humor por esquetes e se volta à robustez da comédia e da dramaturgia, consolidando um conceito de televisão que destaca a densidade de significados e o acabamento detalhista. Nos anos 2000, com A grande família (2001) e Os normais (2001), inova também com o conceito de temporada, da televisão estadunidense, que determina um número pré-definido de episódios para séries.
Por sua vez, o experimentalismo de Arraes se evidencia nas adaptações fílmicas e televisivas de obras literárias e teatrais que rompem as fronteiras discursivas entre televisão, cinema, teatro e literatura. As minisséries O auto da compadecida (1999) e O bem amado (2011) são exemplos desse trânsito de mão dupla. A primeira, adaptação para televisão da peça de Ariano Suassuna (1927-2014), é remontada em versão para cinema em 2002. Já a segunda é uma versão para televisão do filme homônimo de Arraes, de 2010, o qual, por sua vez, é uma adaptação da telenovela de autoria do escritor Dias Gomes (1922-1999), exibida pela emissora em 1973.
O olhar experimental do diretor assume uma intertextualidade que foge do naturalismo televisivo. Nas adaptações fílmicas, deseja afirmar a autonomia do filme como filme, buscar a liberdade de criação no projeto e privilegiar o estudo das obras do autor adaptado, para identificar características singulares da dramaturgia. Assim, em O auto da compadecida, resgata da obra teatral o “Nordeste medieval” proposto pelo Movimento Armorial. Já em O bem amado, mantém a estética kitsch e a linguagem pop da telenovela. Essas características representam a pluralidade cultural do cinema de Arraes.
A representação da cultura nacional, valorizando em especial as culturas populares, é a marca dos projetos do Núcleo Guel Arraes. Desde seu início, busca a criação de uma inovadora televisão de repertório, cujo processo envolve a experimentação coletiva. Para tanto, o diretor atrai para seus projetos a participação de artistas, jornalistas e intelectuais oriundos da cena independente de produção cultural. É o caso do cineasta e roteirista Jorge Furtado (1959), do cartunista e roteirista Cláudio Paiva (1945), do diretor e roteirista João Falcão (1958), do antropólogo Hermano Vianna (1960), de atores do grupo teatral Asdrúbal
Trouxe o Trombone – como Regina Casé (1954) e Luiz Fernando Guimarães (1949) – e humoristas da revista Casseta Popular e do jornal Planeta Diário. Outros parceiros fazem parte do elenco das produções na emissora, como Marco Nanini (1948), Pedro Cardoso (1961), Andréa Beltrão (1963) e Selton Mello (1972).
O teatro também é assumido por Arraes como locus de experimentação artística, com a codireção da peça O burguês ridículo (1996). Em 2000, é a vez da adaptação teatral de Lisbela e o prisioneiro, romance de Osman Lins (1924-1978), que já adaptara para a televisão em 1993. A mesma obra é adaptada para cinema e dirigida por ele em 2003.
Em 2021, Arraes e Jorge Furtado publicam a peça O debate, que discute os acontecimentos políticos que ameaçam a democracia brasileira e o jornalismo em tempos de fake news. Em 2022, é lançado o filme Vai dar nada, dirigido por Furtado e produzido por Arraes. O longa é o primeiro filme original produzido no Brasil pela plataforma de streaming Paramount+.
Na sua trajetória como profissional, Guel Arraes transita com originalidade e desenvoltura entre a televisão e o cinema, criando filmes, séries e programas que deixam sua marca de inventividade no audiovisual brasileiro. Na televisão, prova que é possível uma produção de qualidade e contínua renovação estética e dramática. No cinema, discute a cultura popular de forma inovadora, adaptando importantes obras literárias brasileiras.
Notas
1. Também denominada de ditadura civil-militar por parte da historiografia com o objetivo de enfatizar a participação e apoio de setores da sociedade civil, como o empresariado e parte da imprensa, no golpe de 1964 e no regime que se instaura até o ano de 1985.
2. O Núcleo Guel Arraes, da TV Globo, surge em 1991, quando o diretor assume um núcleo de produção de séries da emissora. A inventividade e experimentação efervescentes da equipe formada por Arraes, roteiristas, artistas e intelectuais, muitos deles oriundos da produção cultural independente, levam ao reconhecimento da originalidade criativa do seu núcleo. Desde 2018, quando Arraes deixa o núcleo para realizar outros projetos, uma nova equipe assume a seleção e supervisão de todas as séries em produção. Volta-se cada vez mais à produção audiovisual seriada, em especial para a plataforma de streaming da emissora e para o cenário internacional, com o aumento da sua participação como produtora de séries e não apenas de telenovelas.
3. Trazendo conceitos e técnicas que revolucionam o cinema documental, o cinema-verdade surge na França, nos anos 1960, com Jean Rouch e o sociólogo francês Edgar Morin (1921), graças aos avanços tecnológicos que possibilitam a fabricação de equipamentos portáteis, como câmeras leves e gravadores de som direto. Na produção dos filmes, o pesquisador-cineasta é um ator social capaz de interferir na cena, que é visto e ouvido, podendo se colocar na posição de mentor, crítico, interrogador, colaborador ou provocador. No âmbito da pesquisa em ciências sociais, o cinema-verdade questiona o mito da objetividade e reconhece a influência das subjetividades do pesquisador e do pesquisado no resultado fílmico. No Brasil, esses conceitos e técnicas são utilizados em filmes como Maioria absoluta (1964), de Leon Hirszman (1937-1987), Integração racial (1964), de Paulo César Saraceni (1933-2012), O circo (1965) e A opinião pública (1966), de Arnaldo Jabor (1940-2022). Em 1984, o cineasta Eduardo Coutinho (1933-2014) os incorpora no seu aclamado Cabra marcado para morrer. Em 1978, o cinema-verdade surge na base do novo conceito de telejornalismo da TV Globo, com o Globo Repórter, dirigido por Coutinho, João Batista de Andrade (1939) e Paulo Gil Soares (1935-2000).
4. A Nouvelle Vague é um dos mais importantes movimentos da história do cinema. Surge na França no final dos anos 1950 por iniciativa de um grupo de críticos da revista de cinema Cahiers du Cinéma, fundada em 1951 por André Bazin (1918-1958). Alicerçado teoricamente nas ideias desenvolvidas por Bazin e Alexandre Astruc (1923-2016), o movimento desconstrói, entre outros aspectos, as bases do cinema tradicional, como a lógica narrativa e a continuidade de espaço e tempo, para criar um cinema em que o cineasta é um autor que usa a câmera como sua “caneta”, um conceito que é chamado de caméra-stylo. Assim, esses cineastas buscam um cinema de vanguarda, que aborda temas sociais e existenciais em produções de baixo orçamento e que, no aspecto estético, realiza experimentações estilísticas que exploram, por exemplo, os longos planos-sequência, a improvisação nos diálogos e a falta de continuidade na edição do filme.
5. O esquete é uma peça satírica e paródica curta, de não mais de dez minutos de duração, muito utilizada em programas cômicos de televisão, mas também no cinema, no teatro e em vídeos postados na internet. Um exemplo bem conhecido é a stand up comedy.
Espetáculos 9
Fontes de pesquisa 36
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GUEL Arraes.
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