Álvaro Moreyra
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Biografia
Álvaro Maria da Soledade Pinto da Fonseca Vellinho Rodrigues Moreira da Silva (Porto Alegre RS 1888 - Rio de Janeiro RJ 1964). Cronista, poeta, dramaturgo, diretor teatral, jornalista e radialista. Sob influência do simbolismo francês, em 1909, estréia com o livro de poemas Degenerada. No ano seguinte muda-se para o Rio de Janeiro e forma-se em direito. Viaja pela Europa, entre 1913 e 1914, casando-se na volta com a atriz e feminista Eugênia Brandão (1899 - 1948) - a residência do casal torna-se ponto de encontro de artistas e intelectuais cariocas. Em 1918 assume a direção da revista Paratodos, que revela vários escritores e artistas plásticos modernistas, como Mário de Andrade (1893 - 1945), Oswald de Andrade (1890 - 1954), Manuel Bandeira (1886 - 1968), Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987), Murilo Mendes (1901 - 1975), Tarsila do Amaral (1886 - 1973) , Oswaldo Goeldi (1895 - 1961), Di Cavalcanti (1897 - 1976), entre outros. Cria o Teatro de Brinquedo, em 1927, primeiro eco da Semana de Arte Moderna de 1922 na área teatral. Entre 1942 e 1951 trabalha como criador e intérprete de crônicas na Rádio Cruzeiro do Sul e apresentador dos programas Folhas Mortas e Conversa em Família, na Rádio Globo. É eleito membro da Academia Brasileira de Letras - ABL em 1959. Deixa uma série de crônicas e poemas inéditos, reunidos e publicados postumamente, em 1994, no livro Cada um Carrega o seu Deserto.
Espetáculos 6
Como citar
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ÁLVARO Moreyra.
In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025.
Disponível em: https://front.master.enciclopedia-ic.org/pessoa2144/alvaro-moreyra. Acesso em: 04 de maio de 2025.
Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7