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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Luiz Pizarro

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 10.01.2022
1958 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl

Sem Título, 1984
Luiz Pizarro
Tinta acrílica sobre tela
200,00 cm x 140,00 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ

Luiz Antônio Ferreira Pizarro (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1958). Pintor, arte-educador. Entre 1981 e 1983 estuda na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. É aluno de John Nicholson (1951), Luiz Ernesto (1955) e freqüenta o ateliê livre de pintura de Luiz Aquila (1943). Em 1984, participa da exposição Como Vai Você, Geraçã...

Texto

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Luiz Antônio Ferreira Pizarro (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1958). Pintor, arte-educador. Entre 1981 e 1983 estuda na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. É aluno de John Nicholson (1951), Luiz Ernesto (1955) e freqüenta o ateliê livre de pintura de Luiz Aquila (1943). Em 1984, participa da exposição Como Vai Você, Geração 80? e, no ano seguinte, da 18ª Bienal Internacional de São Paulo. Integra o Atelier da Lapa, entre 1984 e 1989, junto com os artistas Daniel Senise (1955), Angelo Venosa (1954) e João Magalhães (1945), e com eles (exceto Magalhães), além de Maurício Bentes (1958 - 2003) e Celeida Tostes (1929 - 1995), divide o Casarão da Lapa, de 1989 a 1991, utilizado como ateliê e espaço de ensino. Entre 1986 e 1990 leciona pintura e desenho na EAV/Parque Lage, e também dá aulas com Beatriz Milhazes (1960) e Daniel Senise. De 1990 a 1991, coordena o projeto Galpão das Artes, direcionado à difusão da arte contemporânea, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Viaja para a Europa em 1991, permanece em Portugal até 1992, e reside na Alemanha de 1992 a 1998. Volta ao Brasil, e entre 1999 e 2005 desenvolve projetos educativos para centros culturais e museus, como o Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, e participa de exposições. Em 2006 recebe a Bolsa Icatu de Artes, para residência artística na Cité des Arts, em Paris.

Análise

Luiz Pizarro começa a expor nos anos 1980 e apresenta pinturas como Homem no Sofá, 1984, um homem nu descansando num sofá, e Sem Título, 1986, que mostra um casal se beijando. Pizarro não se preocupa em ser realista em relação às cores do corpo humano, e utiliza o preto, azul, violeta, verde, amarelo e o vermelho, por exemplo, em vez de tons que imitam a cor da pele. Em 1990 interessa-se pela pesquisa de novos materiais e produz, além de pinturas, obras tridimensionais como a torre de madeira, apresenta na 21ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1991. Seguindo, entre 1992 e 1998, a pesquisa de materiais e morando na Alemanha, Pizarro imprime sobre parafina imagens de paisagens realizadas por viajantes alemães que vêm ao Brasil no século XIX, como em Para que Lado Fica o Paraíso?, 1995.

Entre 1998 e 2000 divide a tela em áreas geométricas de cor, sobre as quais insere monotipias em preto-e-branco com base em radiografias de ossos e de registros fotográficos do próprio corpo, se exercitando em sessões de musculação. Em 2001 soma a esse universo o desenho à mão livre (nanquim) de fragmentos de corpos mantendo relações sexuais. A questão da sexualidade é abordada, em 2004, em trabalhos que representam lutas marciais. Em 2006 retoma o emprego da parafina como suporte de paisagens.

Obras 2

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Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl

Sem Título

Tinta acrílica sobre tela
Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl

Sem Título

Tinta acrílica sobre tela

Exposições 59

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Fontes de pesquisa 14

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  • 3X3: 3 Artistas 3 Dimensões. Rio de Janeiro: Casa de Cultura Laura Alvim, 1988. , il. p&b. color.
  • BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO, 18., 1985, São Paulo, SP. Expressionismo no Brasil: heranças e afinidades. São Paulo: Fundação Bienal, 1985.
  • BRASIL: imagens dos anos 80 e 90. Curadoria Bélgica Rodríguez; tradução Izabel Murat Burbridge. Rio de Janeiro: MAM, 1993.
  • CRISTINA Canale, Cláudio Fonseca, Beatriz Milhazes, Luiz Pizarro e Luiz Zerbini. São Paulo: MAC/USP, 1989. il. p.b. color.
  • ECO art. Tradução Angela Brant Ribeiro, Maria Luiza Crespo, Milena Guinle; texto Geraldo Edson de Andrade, Charles Merewether. Rio de Janeiro: Spala, 1992. 288 p., il. color.
  • LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.
  • MATTOS, Armando (coord. ). Anos 80: o palco da diversidade. Curadoria Armando Mattos, Marcus de Lontra Costa. Rio de Janeiro: MAM, 1995.
  • O MODERNO e o contemporâneo na arte brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand do Museu de arte Moderna do Rio de Janeiro. Curadoria Agnaldo Farias; versão em inglês Ann Puntch. São Paulo: MASP, 1998.
  • ONDE está você, Geração 80? Curadoria Marcus de Lontra Costa. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2004.
  • PINTURAS: escrete volador. São Paulo: Subdistrito Comercial de Arte, 1986. il. p.b.
  • PIZARRO, Luiz. Contrimagem. Texto Edgar Lyra. Rio de Janeiro: Paço Imperial, 2000. [40] p., il. color.
  • PIZARRO, Luiz. Enxames. São Paulo: Valu Oria Galeria de Arte, 2001. [12] p., il. color.
  • PIZARRO, Luiz. Pizarro. Texto Ivo Mesquita. São Paulo: Subdistrito Comercial de Arte, 1985. folha dobrada, 2 il. color.
  • PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: Edições Jornal do Brasil, 1987.

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