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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Pedro Nava

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 23.02.2021
05.06.1903 Brasil / Minas Gerais / Juiz de Fora
13.05.1984 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
Pedro da Silva Nava (Juiz de Fora MG 1903 - Rio de Janeiro RJ 1984). Memorialista, ilustrador e médico. Filho do médico José Pedro da Silva Nava e Diva Mariana Jaguaribe Nava. Em 1921 inicia curso na Faculdade de Medicina de Minas Gerais e forma-se em 1927. Faz parte do grupo responsável pela edição de A Revista, primeira publicação do movimento...

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Pedro da Silva Nava (Juiz de Fora MG 1903 - Rio de Janeiro RJ 1984). Memorialista, ilustrador e médico. Filho do médico José Pedro da Silva Nava e Diva Mariana Jaguaribe Nava. Em 1921 inicia curso na Faculdade de Medicina de Minas Gerais e forma-se em 1927. Faz parte do grupo responsável pela edição de A Revista, primeira publicação do movimento modernista mineiro, ao lado, entre outros, do poeta Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987). Encontra-se, em 1924, com a caravana modernista que apresenta o Brasil ao poeta suíço Blaise Cendrars (1887 - 1961), da qual participam Mário de Andrade (1893 - 1945), Oswald de Andrade (1890 - 1954)Tarsila do Amaral (1886 - 1973). Além da literatura, dedica-se ao desenho, ilustrando, entre outros, Macunaíma, de Mário de Andrade. Exerce a medicina com muito afinco, e faz diversas viagens profissionais à Europa, principalmente à França. Em 1933, muda-se para o Rio de Janeiro, onde trabalha em diversos hospitais até tornar-se chefe da Policlínica Geral do Estado. Publica dezenas de artigos em revistas científicas e livros sobre medicina. Seu poema O Defunto é incluído na Antologia dos Poetas Bissextos Contemporâneos, organizada pelo também poeta Manuel Bandeira (1886 - 1968), em 1946.  No ano seguinte publica seu primeiro livro, Território de Epidauro. Aos 64 anos de idade, no dia 1 de fevereiro de 1968, dá início à redação de suas memórias, publicadas em 5 volumes - Baú de Ossos, de 1972; Balão Cativo, de 1973; Chão de Ferro, de 1976; Beira-Mar, de 1978; Galo-das-Trevas - As Doze Velas Imperfeitas, de 1981, e O Círio Perfeito, 1983. No seguinte à publicação, Baú de Ossos recebe o Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, do Pen Club e o Prêmio Personalidade Global - setor literatura, da Rede Globo de Televisão e do jornal O Globo. É agraciado, em 1974, com o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA. Em 1975, em crise, redige uma carta aberta e demite-se da Policlínica. É empossado, em 1983, no cargo de presidente em comissão do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro. Autor premiado, sua obra memorialística tem um estilo sóbrio e elegante, trata de assuntos essenciais como a morte, o esquecimento e o esfacelamento do passado.

Obras 2

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Exposições 4

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