Carlos Alberto Mendes Gregório (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1947). Ator, diretor, autor e roteirista. Forma-se no Conservatório Nacional de Teatro em 1968 e, no ano seguinte, integra o Teatro Oficina em São Paulo. Atua em espetáculos como Galileu Galilei (1969), Na Selva das Cidades (1970) e O Rei da Vela (1971), todos com direção de José Celso Martinez Corrêa (1937). Recebe da Associação Paulista de Críticos de Arte (Apca) o prêmio de Melhor Ator em 1975 pelo filme Guerra Conjugal (1974), de Joaquim Pedro de Andrade (1932-1988). 

Na década de 1980, dirige Tragédia Carioca (1983), de Nelson Rodrigues (1912-1980) e A Floresta Tenebrosa (1987), de Marco Nanini (1948). É premiado Melhor Ator no Festival de Brasília (1986) pelo filme Baixo Gávea (1986), de Haroldo Marinho Barbosa (1944-2013), e pelo curta S.O.S. Brunet! (1986), de Betse de Paula, no RioCine Festival (1988).

É contratado como roteirista pela TV Globo em 1995, onde também desenvolve trabalhos como pesquisador de recursos artísticos, professor e analista de dramaturgia. Em 1997, escreve o seriado A Justiceira, com direção de Daniel Filho (1937), e dirige o curta Amar… pelo qual recebe o Prêmio de Direção no RioCine Festival. 

Em 2005, dirige o curta O Silêncio e escreve os roteiros dos longas Se Eu Fosse Você (2005), com direção de Daniel Filho, e Aparecida, o Milagre (2010), com direção de Tizuka Yamazaki (1949). Dentre os trabalhos na TV Globo, estão as novelas A Vida da Gente (2011/2012) e Além do Horizonte (2013/2014), escrita em parceria com o roteirista Marcos Bernstein (1970).