José Celso Martinez Corrêa
![José Celso Martinez Corrêa (Rei do Teatro) em cena de Ham-let [Diretor]](http://d3swacfcujrr1g.cloudfront.net/img/uploads/2000/01/007884001019.jpg)
José Celso Martinez Corrêa (Rei do Teatro) em cena de Ham-let, 1994
João Caldas, José Celso Martinez Corrêa
Acervo Idart/Centro Cultural São Paulo
Texto
José Celso Martinez Corrêa (Araraquara, São Paulo, 1937 - São Paulo, São Paulo, 2023). Diretor, autor e ator. Destacado encenador desde a década de 1960, inquieto e irreverente, líder do Teatro Oficina. Nos anos 1970, influenciado pelas experiências da contracultura, ganha destaque como importante expoente da comunidade teatral e com montagens de criações coletivas. Sua presença e atuação contribui com a história do teatro nacional, influenciando gerações.
Estuda na Faculdade de Direito do Largo São Francisco e participa do Centro Acadêmico 11 de Agosto, integrando o núcleo de estudantes que funda o Grupo de Teatro Amador Oficina. Seus primeiros textos, Vento Forte para Papagaio Subir (1958) e A Incubadeira (1959), ambos autobiográficos, são montados pela companhia sob direção de Amir Haddad (1937).
Em 1962, o grupo passa por um processo de profissionalização e dedica-se a montagens realistas como Todo Anjo é Terrível, da dramaturga norte-americana Ketti Frings (1909-1981), adaptado do romance autobiográfico do escritor Thomas Wolfe (1900-1938), e, no ano seguinte, Pequenos Burgueses, do dramaturgo russo Máximo Gorki (1868-1936), com enorme repercussão. O diretor consegue estabelecer um interessante paralelo entre as perplexidades da Rússia pré-revolucionária e as de um Brasil às vésperas do golpe civil-militar, levando todo o elenco a desempenhos emocionantes. Segundo alguns críticos, é a mais perfeita encenação stanislavskiana1 do teatro brasileiro.
Após o golpe civil-militar (1964), o grupo amplia sua pesquisa cênica a partir de uma perspectiva política. Sua primeira resposta à nova situação é Andorra, do escritor suíço Max Frisch (1911-1991), exibida ainda em 1964. O texto trata de questões ligadas ao antissemitismo pós Segunda Guerra (1939-1945), mas serve ao Oficina como metáfora para firmar posição contra a perseguição e violência do regime autoritário brasileiro. A encenação se mostra crua e despojada e, paradoxalmente, entremeada de momentos líricos. O espetáculo marca a transição do trabalho de Zé Celso do realismo do dramaturgo russo Stanislavski (1863-1938), presente na construção dos personagens, para o teatro épico do dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956), cuja referência se apresenta na postura crítica da encenação, mesmo que ainda tímida.
O diretor viaja à Europa ainda em 1964 e aprofunda seus estudos das teorias do dramaturgo alemão, enquanto o Oficina excursiona pelo Uruguai. De volta ao Brasil em 1966, Zé Celso inicia os ensaios de Os Inimigos, também de Gorki. O resultado da montagem apresenta-se estimulante, inquieto e polêmico. Zé Celso não abre mão dos temas políticos, mas propõe uma nova abordagem estética para o período.
Em 1967, abre-se uma possibilidade poética e teatral a Zé Celso: a antológica montagem de O Rei da Vela, de Oswald de Andrade (1890-1954). O texto, escrito na década de 1930, chega a ser considerado impossível de ser colocado em cena, tal sua verborragia anárquica e seu espírito transgressor. Mas encaixa-se perfeitamente como voz do movimento de rebeldia latente no final da década de 1960. O processo de montagem abarca um profundo mergulho em textos contemporâneos da arte de vanguarda. A direção, juntamente com a equipe, elabora uma proposta teórica de releitura da postura estética das esquerdas, através de algo intrinsecamente brasileiro. O Rei da Vela propõe uma escritura cênica paródica e violenta, grotescamente estilizada, que busca inspiração em diferentes estilos, concretizando um teatro antropofágico. A realização ganha uma posição de liderança na Tropicália, e Zé Celso se estabelece como figura chave do movimento no Teatro.
Incendiando o ambiente teatral em 1968, Zé Celso dirige Roda Viva, de Chico Buarque (1944), no Rio de Janeiro, sua primeira experiência fora do Oficina. Tomando o texto de Chico Buarque em torno da vida de um ídolo da canção popular que é manipulado pela imprensa e indústria fonográfica, Zé Celso estiliza um ritual raivoso e provocador, no qual os atores vão à plateia incitá-la fisicamente.
Considerada emblemática do "teatro agressivo" pelo crítico Anatol Rosenfeld (1912-1973), a montagem reflete um momento em que o teatro assume um tom violento, de confronto, de cobrança de atitudes ante a uma situação sociopolítica tensa e de forte censura. Já a montagem seguinte do Oficina, Galileu Galilei, de Brecht, é um retorno à valorização da razão, da palavra e do pensamento. A direção estimula o coro de jovens intérpretes a improvisações constantes, numa pesquisa de novas possibilidades de relação com o público, em paralelo a outras cenas, que seguem seu fluxo normal, relegadas a uma posição secundária. Trata-se do primeiro passo em direção à busca de um teatro sensório e irracional, que ganha força na década seguinte.
A partir de 1970, depois de um intercâmbio de workshops entre o Oficina, o grupo norte-americano The Living Theater e o argentino Lobos, Zé Celso conceitua suas mais recentes experimentações em um movimento chamado pelo grupo de te-ato, e não mais teatro. Trata-se de uma atuação ritual através de atos concretos, que propõe uma transformação da relação palco-plateia, marcada pela influência do dramaturgo Antonin Artaud (1896-1948).
Após se dedicar à edição do filme de O Rei da Vela, isolado da classe teatral e tentando novos rumos artísticos, transforma o grupo na comunidade Oficina-Samba e lança, em 1974, um documento à opinião pública intitulado S.O.S. Pouco depois, é detido e torturado. Solto após 20 dias, parte para o exílio em Portugal, acompanhado de integrantes do Oficina-Samba, e apresenta espetáculos, além de dirigir o documentário O Parto, sobre a Revolução dos Cravos (1974). No ano seguinte, viaja para Moçambique, onde realiza o filme 25, sobre a independência daquele país.
Em 1978, volta para São Paulo e implementa múltiplos projetos, em que mistura novas linguagens na tentativa de reacender o grupo, agora Associação Teatro Uzyna Uzona.
Nos anos 1980, dedica-se à pesquisa cênica e à construção de oficinas ministradas no espaço do Teatro Oficina. Em 1991, Zé Celso retoma a cena em As Boas, de Jean Genet (1910-1986), em que atua ao lado de Raul Cortez (1931-2006) e Marcelo Drummond (1962), seu novo companheiro de trabalho, que o acompanha nas décadas seguintes, dividindo a gestão da nova fase do grupo.
Sob a liderança de Zé Celso, o grupo segue suas atividades ao longo das décadas de 2000 e 2010, aprofundando as pesquisas em trabalhos que seguem a proposta de releitura dos textos originais, em benefício da incorporação de material autobiográfico, dos integrantes ou do próprio Oficina, a partir do momento político e social do país, em um movimento denominado pelo grupo de Antropofagia Orgiástica ou uma Tragicomédiaorgya, além de releituras de peças já apresentadas e adaptadas à realidade político-social de seu tempo, como O Rei da Vela (2017). A peça se mantém fiel à montagem original, mas amplia a crítica política para as referências da nova época. Em 2019, Roda Viva também é remontada, mantendo a crítica política e cultural à luz dos novos tempos.
Zé Celso é um dos mais importantes intelectuais e lideranças do teatro brasileiro, com grande influência também em outras áreas artísticas, como o cinema. Com carreira longeva e em constante evolução, sem receio de experimentações, exerce uma construção cênica que provoca atores e públicos, além de ter a realidade política e social do país sempre como norte de seus trabalhos.
Nota
1. O sistema Stanislávski consiste em um conjunto de técnicas e elementos para leitura do texto dramático e construção de personagens, baseado na improvisação, espontaneidade e autenticidade, tirando a interpretação de um lugar de mimetismos e reprodução de clichês.
Obras 1
Espetáculos 123
Exposições 4
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30/7/2009 - 6/9/2009
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5/4/2013 - 30/5/2013
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31/10/2018 - 27/1/2017
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4/9/2018 - 4/11/2018
Performances 2
Links relacionados 2
Fontes de pesquisa 61
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- AS TRÊS Irmãs. São Paulo: Teatro Oficina Uzyna Uzona, [1972]. 1 programa do espetáculo realizado no Teatro Oficina.
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Como citar
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JOSÉ Celso Martinez Corrêa.
In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025.
Disponível em: https://front.master.enciclopedia-ic.org/pessoa104235/jose-celso-martinez-correa. Acesso em: 02 de maio de 2025.
Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7