No início do espetáculo, o público vê instalado no palco um muro alto, feito de imensos blocos de isopor que ocupam quase todo o palco. Sobra, apenas, um corredor estreito por onde os atores podem se movimentar. Ao longo do espetáculo, os blocos são deslocados, rearranjados e espalhados, criando um cenário instável e, por vezes, caótico (como o da foto). O texto da peça é composto de uma sequência de fragmentos e trechos de outras obras, com inúmeras referências a fatos históricos que denunciam como a colonização europeia deixou marcas profundas nos países colonizados. Esse conjunto de trechos e citações forma um painel político crítico sobre o que é ser latino-americano. E, ao estabelecer essas relações, a peça convoca o público a confrontar injustiças e violências vividas até hoje pelas populações dos países colonizados.

Direção
Felipe Hirsch

Direção artística
Daniela Thomas
Felipe Tassara

Cenografia
Nietzsche

Adereço
Rita Vidal

Figurino
Verônica Julian

Costureira
Alice Alves
Judite Gerônimo de Lima
Salete Paiva

Iluminação
Beto Bruel

Iluminação (assistente)
Sarah Salgado

Operação de luz
Sarah Salgado

Visagismo
Emi Sato

Coreografia
Renata Melo

Preparação corporal
Renata Melo

Preparação vocal
Simone Rasslan

Elenco
Caco Ciocler
Camila Márdila
Danilo Grangheia
Georgette Fadel
Guilherme Weber
Javier Drolas
Júlia Lemmertz
Magali Biff
Manuela Martelli
Nataly Rocha
Pedro Wagner

Direção de produção
Luque Daltrozo

Produção executiva
Bruno Girello

Produção (assistente)
Diego Dac

Fotografia
Patrícia Cividanes

Produção musical
Arthur de Faria
Gustavo Breier

Idealização
Felipe Hirsch

Co-direção
Isabel Teixeira