Ordenação

Tipo de Verbete

Filtros

Áreas de Expressão
Artes Visuais
Cinema
Dança
Literatura
Música
Teatro

Período

A Enciclopédia é o projeto mais antigo do Itaú Cultural. Ela nasce como um banco de dados sobre pintura brasileira, em 1987, e vem sendo construída por muitas mãos.

Se você deseja contribuir com sugestões ou tem dúvidas sobre a Enciclopédia, escreva para nós.

Caso tenha alguma dúvida, sugerimos que você dê uma olhada nas nossas Perguntas Frequentes, onde esclarecemos alguns questionamentos sobre nossa plataforma.

Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Mário Ishikawa

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 19.04.2024
1944 Brasil / São Paulo / Presidente Prudente
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini

Cem Soluções de Continuidade (Detalhe), 1985
Mário Ishikawa
Óxido de ferro sintético sobre hardboard
110,00 cm x 110,00 cm

Mario Noboru Ishikawa (Presidente Prudente, São Paulo, 1944). Pintor, desenhista, artista intermídia e professor. Como estudante, participa da 1ª Bienal de Artes Plásticas em Salvador e do 15º Salão Paulista de Arte Moderna, em 1966. Em 1968, forma-se em desenho pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em Sã...

Texto

Abrir módulo

Mario Noboru Ishikawa (Presidente Prudente, São Paulo, 1944). Pintor, desenhista, artista intermídia e professor. Como estudante, participa da 1ª Bienal de Artes Plásticas em Salvador e do 15º Salão Paulista de Arte Moderna, em 1966. Em 1968, forma-se em desenho pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo. Entre 1968 e 1977, é professor da Faculdade de Belas Artes, na mesma cidade. Na Pinacoteca do Estado, realiza a mostra Lugar Comum (1977) e integra as exposições Xerografia (1980) e Arte Xerox Brasil (1984), em São Paulo, entre outras. 

Participa da Bienal Internacional de São Paulo em 1967 e 1989. Leciona artes plásticas na Faap entre 1970 e 1989. De 1971 a 1978, ministra aulas na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e, desde 1995, integra o corpo docente do Departamento de Artes Plásticas da Universidade São Judas Tadeu. Em 1984, no Centro Cultural São Paulo (CCSP), apresenta a exposição individual Discurso Político & Memórias. Durante a década de 1990, participa de mostras no Brasil e no Japão. Entre 1997 e 2002, integra o Salão Bunkyo de Arte Contemporânea, configuração mais recente do antigo Salão Seibi, espaço de produção, divulgação, discussão e crítica de obras produzidas por artistas nipo-brasilieiros.

Análise

A partir do início da década de 1970, Mário Ishikawa ganha reconhecimento pelas obras de xerografia e arte postal, trabalhos que revelam imagens de teor político. Desse período, destacam-se Brasil Correio, Homenagem (1974), Homenagem aos Dez Mais (s.d.) e Alfabeto dos Surdos-Mudos (s.d.). Nesses trabalhos, o artista explora as possibilidades de apropriação de imagens, interferindo sobre elas. Em On-Off (1973-1974), publicação composta de colaborações de diversos artistas, Ishikawa apresenta uma espécie de teste interpretativo no qual brinca com conceitos de símbolo, metáfora e alegoria.

O artista volta-se para a pintura no decênio seguinte, fazendo uso do craquelê em telas de temas diversos. Em Quo Vadis Mona Lisa? e Homage for Albers, ambas de 1986, Ishikawa utiliza essa técnica para se apropriar de obras ou de fragmentos que as identificam e estabelecer diálogo contemporâneo com ícones da história da arte – respectivamente La Gioconda, do italiano Leonardo da Vinci (1452-1519), e a série Homage to the Square, do estadunidense Josef Albers (1888-1976).

Interessado pelas possibilidades de divulgação oferecidas pelos novos meios, participa da ação L'Oeuvre du Louvre, de Paulo Laurentiz (1953-1991), em 1990, junto de Anna Barros (1931-2013), Lúcio Kume (1951), Milton Sogabe (1953) e Regina Silveira (1939). O grupo envia várias mensagens por fax, em uma invasão simbólica ao museu francês. 

Obras 11

Abrir módulo
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini

Gesto

Grafite e óxido de ferro sintético sobre tela
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini

Homage For Albers

Grafite, óxido de ferro sintético e acrílico sobre hardboard
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini

Incidente Vermelho

Óxido de ferro sintético sobre hardboard

Exposições 68

Abrir módulo

Fontes de pesquisa 14

Abrir módulo
  • AMARAL, Aracy; TORAL, André. Arte e sociedade no Brasil: de 1976 a 2003. São Paulo: Callis, 2005.
  • ARTE Xerox Brasil. Curadoria de Hudinilson Jr. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1984.
  • ARTE como questão: anos 70. Curadoria Glória Ferreira; versão em inglês Stephen Berg et al. São Paulo, SP: Instituto Tomie Ohtake, 2009.
  • Arte: novos meios/multimeios: Brasil ´70/80. Apresentação de Daisy Valle Machado Peccinin. Organizado por FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO, São Paulo, SP. São Paulo: FAAP, 1985.
  • CYTRYNOWICZ, Roney. Guerra sem guerra: a mobilização e o cotidiano em São Paulo durante a Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Geração Editorial; Edusp, 2000.
  • EMERGÊNCIA: 80 anos da imigração japonesa. Apresentação de Abram Szajman. São Paulo: Galeria Sesc Paulista, 1988.
  • ISHIKAWA, Mario. Mário Ishikawa. Coordenação de Inês Fenyves Sadalla; fotografia de Romulo Fialdini; apresentação de Enock Sacramento. São Paulo: Sadalla Galeria de Arte, 1988.
  • JURÉIA. Prefácio de Antonio Sadalla. Apresentação de João Paulo Capobianco. Textos de Priscila Siqueira e Olney Kruse. São Paulo: Sadalla Galeria de Arte, 1988.
  • PRADO, Gilbertto. Arte telemática: dos intercâmbios pontuais aos ambientes virtuais multiusuário. Apresentação de Arlindo Machado, Julio Plaza. São Paulo: Itaú Cultural, 2003.
  • PROSPECTIVA’ 74. Apresentação de Walter Zanini. São Paulo: MAC/USP, 1974.
  • SALÃO de Arte Contemporânea de Campinas, 13., 1988, São Paulo. 13º Salão de Arte Contemporânea de Campinas: simbologias e alternâncias -– momentos ocupacionais da expressão plásticas. Curadoria de Alberto Beuttenmüller et al.; fotografia de Renato L. Testa. Campinas: MAC – José Pancetti 1988.
  • TENDÊNCIAS do livro de artista no Brasil. Curadoria Annateresa Fabris e Cacilda Teixeira da Costa. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 1985.
  • VIDA e arte dos japoneses no Brasil: 80 anos de imigração japonesa no Brasil. Tradução de Antonio Nojiki. Apresentação de Fujio Tachibana e Pietro Maria Bardi. São Paulo: Masp: Banco América do Sul, 1988.
  • VÍRGULA 7. Texto de Leonor Amarante. Paris: Espaço Cultural Jorge Amado, 1997.

Como citar

Abrir módulo

Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: