Ordenação

Tipo de Verbete

Filtros

Áreas de Expressão
Artes Visuais
Cinema
Dança
Literatura
Música
Teatro

Período

A Enciclopédia é o projeto mais antigo do Itaú Cultural. Ela nasce como um banco de dados sobre pintura brasileira, em 1987, e vem sendo construída por muitas mãos.

Se você deseja contribuir com sugestões ou tem dúvidas sobre a Enciclopédia, escreva para nós.

Caso tenha alguma dúvida, sugerimos que você dê uma olhada nas nossas Perguntas Frequentes, onde esclarecemos alguns questionamentos sobre nossa plataforma.

Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Georgina de Albuquerque

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 29.06.2021
04.02.1885 Brasil / São Paulo / Taubaté
29.08.1962 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
Reprodução Fotográfica Jorge Butsuem

Pensativa
Georgina de Albuquerque
Óleo sobre tela, c.i.d.
72,00 cm x 56,00 cm

Georgina de Moura Andrade Albuquerque (Taubaté, São Paulo, 1885 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1962). Pintora, professora. Aos 15 anos, inicia sua formação artística com o pintor italiano Rosalbino Santoro (1857-1942). Muda-se para o Rio de Janeiro em 1904, matricula-se na Escola Nacional de Belas Artes (Enba) e estuda com Henrique Bernardell...

Texto

Abrir módulo

Georgina de Moura Andrade Albuquerque (Taubaté, São Paulo, 1885 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1962). Pintora, professora. Aos 15 anos, inicia sua formação artística com o pintor italiano Rosalbino Santoro (1857-1942). Muda-se para o Rio de Janeiro em 1904, matricula-se na Escola Nacional de Belas Artes (Enba) e estuda com Henrique Bernardelli (1858-1936). Em 1906, casa-se com o pintor Lucílio de Albuquerque (1877-1939) e viaja para a França. Em Paris, frequenta a École Nationale Supérieure des Beaux-Arts (Ensba) [Escola Nacional Superior de Belas Artes] e ainda a Académie Julian, onde é aluna de Henri Royer. Volta ao Brasil em 1911, expõe em São Paulo e, partir dessa data, participa regularmente da Exposição Geral de Belas Artes. De 1927 a 1948, leciona desenho artístico na Enba e, em 1935, é professora do curso de artes decorativas do Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal. Em 1940, em sua casa no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, funda o Museu Lucílio de Albuquerque, e institui um curso pioneiro de desenho e pintura para crianças. Entre 1952 e 1954, exerce o cargo de diretora da Enba.

Análise

Georgina de Albuquerque é uma das principais mulheres brasileiras a conseguir firmar-se como artista no começo do século XX. Em suas pinturas, a artista tem como parâmetro o impressionismo e suas derivações. Elas apresentam uma paleta de cores luminosas, empregada com sensibilidade. Os temas mais constantes de Albuquerque são o nu, o retrato e a paisagem. Em Raio de Sol, s.d. ou Dia de Verão, ca.1920, com amplas pinceladas, ela explora as incidências luminosas e a vibração cromática. A partir de 1920, passa a trabalhar com uma paleta mais sóbria e a realizar pinturas com temas da vida popular, como Duas Roceiras, s.d. ou No Cafezal, ca.1930, entre outras.

Obras 8

Abrir módulo
Reprodução Fotográfica Lula Rodrigues

Canto do Rio

Óleo sobre tela
Reprodução fotográfica autoria desconhecida

Dia de Verão

Óleo sobre tela

Exposições 94

Abrir módulo

Fontes de pesquisa 18

Abrir módulo
  • 150 anos de pintura no Brasil: 1820-1970. Rio de Janeiro: Colorama, 1989.
  • ARTE no Brasil. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
  • AYALA, Walmir. Dicionário de pintores brasileiros. Organização André Seffrin. 2. ed. rev. e ampl. Curitiba: Ed. UFPR, 1997.
  • AYALA, Walmir. Dicionário de pintores brasileiros. Rio de Janeiro: Spala, 1992. 2v.
  • AZEVEDO, Valéria Silva Vicente de (org.). Iconografia paulistana em coleções particulares. São Paulo: Sociarte, 1999.
  • BIENAL BRASIL SÉCULO XX, 1994, São Paulo, SP. Bienal Brasil Século XX: catálogo. Curadoria Nelson Aguilar, José Roberto Teixeira Leite, Annateresa Fabris, Tadeu Chiarelli, Maria Alice Milliet, Walter Zanini, Cacilda Teixeira da Costa, Agnaldo Farias. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1994. Disponível em: https://issuu.com/bienal/docs/name049464.
  • CAMPOFIORITO, Quirino. História da pintura brasileira no século XIX. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1983.
  • COSTA, Angyone. A inquietação das abelhas: o que pensam e o que dizem os nossos pintores, esculptores, architectos e gravadores, sobre as artes plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Pimenta de Mello, 1927.
  • DICIONÁRIO brasileiro de artistas plásticos. Organização Carlos Cavalcanti e Walmir Ayala. Brasília: Instituto Nacional do Livro, 1973-1980. 4v. (Dicionários especializados, 5).
  • EXPOSIÇÃO de pintura de Lucilio e Georgina de Albuquerque. Rio de Janeiro: Museu Nacional de Belas Artes, 1977.
  • LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.
  • LEVY, Carlos Roberto Maciel (Coord.); SILVEIRA, Márcia Saad (Org.); PEIXOTO, Elizabete (Org.). Universo do carnaval: imagens e reflexões. Rio de Janeiro: Acervo Galeria de Arte, 1981.
  • LOUZADA, Maria Alice do Amaral. Artes plásticas Brasil 1997: seu mercado, seus leilões. São Paulo: Júlio Louzada, 1997. v. 9.
  • LUCÍLIO e Georgina de Albuquerque. Rio de Janeiro: MNBA, 1977.
  • PERFIL da Coleção Itaú. Curadoria Stella Teixeira de Barros. São Paulo: Itaú Cultural, 1998.
  • PINACOTECA do Estado de São Paulo. A arte e seus processos: o papel como suporte. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1978.
  • SIMIONI, Ana Paula Cavalcanti. Entre convenções e discretas ousadias: Georgina de Albuquerque e a pintura histórica feminina no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, out. 2002, v.17, n. 50, p.143-159.
  • TARASANTCHI, Ruth Sprung. Pintores Paisagistas: São Paulo 1890 a 1920. São Paulo: Edusp: Imprensa Oficial do Estado, 2002.

Como citar

Abrir módulo

Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: