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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Carlos Freire

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 06.10.2022
1945 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro

Howrah, 1978
Carlos Freire
Matriz-negativo

Carlos Freire (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1945). Fotógrafo. Radicado em Paris desde 1968, inicia seu trabalho como fotógrafo em 1973, registrando literatos e artistas para revistas como Magazine Littéraire, Art Press e The Times. Em duas décadas de atividade, produz cerca de 700 retratos. Em 1975, estuda letras (literatura comparada) na Uni...

Texto

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Carlos Freire (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1945). Fotógrafo. Radicado em Paris desde 1968, inicia seu trabalho como fotógrafo em 1973, registrando literatos e artistas para revistas como Magazine Littéraire, Art Press e The Times. Em duas décadas de atividade, produz cerca de 700 retratos. Em 1975, estuda letras (literatura comparada) na Universidade de Sorbonne (Vincennes), em Paris, mas abandona o curso dois anos depois.

Durante sua primeira expedição à Índia, em 1978, começa a documentar os hábitos dos povos de certas cidades e regiões. Desde então, amplia seu campo de pesquisa, visitando, entre outros lugares, Itália, Marrocos, Japão e Brasil. Esse trabalho de documentação ganha, em 1981, o Prêmio de Melhor Exposição de Fotografia, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), e o Prêmio Air France Ville, de Paris, no ano seguinte. Em 1996, exibe a série Regards de Francis Bacon, em Paris, com fotos realizadas no ateliê do pintor anglo-irlandês, realizada em 1976, e nunca antes exibida Em 2008, é nomeado Officier des Arts e des Lettres, pelo Ministério da Cultura da França. Entre suas publicações estão: Nápoles (1992), Alexandria (1998), Tout Doit Disparaître (2001), Aleppo (2004), Carnets de Route (2005), Amazing (2006) e Avatars (2007).

Análise

Carlos Freire inicia seu trabalho fotográfico realizando retratos. Sempre fiel aos filmes em preto e branco, retratou personagens artísticos como Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987), Lygia Fagundes Telles (1923) e Jorge Amado (1912 - 2001). A maioria desses trabalhos relaciona os artistas a seu ambiente de trabalho, em escritórios, ateliês etc. Seus retratos se caracterizam por uma trama sutil nos meios tons, na qual várias tonalidades de cinza desenham de forma equilibrada as personalidades representadas.

Quando, no final da década de 1970, inicia a prática de viajar para registrar a arquitetura, os habitantes e os hábitos dos povos, o fotógrafo não abandona sua relação com a literatura. Passa, a partir de então, a trabalhar com escritores, convidando-os a escrever os textos que acompanham suas fotografias. Entre eles, há colaborações do historiador da arte e escritor italiano Cesare de Seta (1941), em Napol, il Reame della Gente (1992), e do escritor e poeta francês Alain Jouffroy (1928), em Regards de Francis Bacon (1996) e Tout doit Disparaitre (2001). Assim como em seus retratos, aqui também suas fotografias lançam mão de uma ampla variedade de cinzas, tirando o máximo partido dos filmes em preto e branco.

Obras 11

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Espetáculos 2

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Exposições 14

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Fontes de pesquisa 9

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