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Enciclopédia Itaú Cultural
Teatro

Fernanda Torres

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 29.10.2023
15.09.1965 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
Faz curso em O Tablado, onde atua em O Mito do Aukê, criação coletiva dirigida por Milton Dobbin, em 1980. Em 1981, estréia profissionalmente em Pequenos Burgueses, de Máximo Gorki, direção de Jonas Bloch. Em 1983, brilha em Rei Lear, de William Shakespeare, como a caçula do rei, protagonizado por Sergio Britto, direção de Celso Nunes com o Teat...

Texto

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Fernanda Pinheiro Monteiro Torres (Rio de Janeiro RJ 1965). Atriz. Com carreira bissexta em teatro, a atriz se destaca pelo humor que a identifica com a geração de atores tais como Pedro Cardoso (1961), Débora Bloch (1963) e Luiz Fernando Guimarães (1949). Mostra personalidade artística em montagens dos diretores Bia Lessa (1958)  e Gerald Thomas (1954).

Faz curso em O Tablado, onde atua em O Mito do Aukê, criação coletiva dirigida por Milton Dobbin, em 1980. Em 1981, estréia profissionalmente em Pequenos Burgueses, de Máximo Gorki, direção de Jonas Bloch. Em 1983, brilha em Rei Lear, de William Shakespeare, como a caçula do rei, protagonizado por Sergio Britto, direção de Celso Nunes com o Teatro dos Quatro. Em 1989, volta ao teatro em Orlando, de Sérgio Sant'anna, com direção de Bia Lessa.

Em 1991, protagoniza, ao lado de Fernanda Montenegro, The Flash and Crash Days - Tempestade e Fúria, de Gerald Thomas. Novamente com Gerald Thomas, torna-se primeira atriz da Companhia de Ópera Seca, atuando em O Império das Meias Verdades, em 1993, e em Don Juan, de Otávio Frias Filho, em 1995. Um ano mais tarde, atua ao lado de um grupo de atores identificados pelo humor, atua em 5 X Comédia, esquetes de Pedro Cardoso, Luis Fernando Verissimo (1936), Hamilton Vaz Pereira (1951), Mauro Rasi (1949-2003) e Vicente Pereira (1949-1993). O crítico Macksen Luiz (1945) observa sobre o trabalho da atriz: "Fernanda Torres tem uma interpretação irresistivelmente bem-humorada no esquete assinado por Hamilton Vaz Pereira. Mesmo com o desequilíbrio da narrativa, já que a história da mulher que é feita deusa por um admirador está cheia de quebras, a atriz supera as eventuais discrepâncias do texto com brilho e comicidade inteligente. (...) somente a atuação de Fernanda Torres seria suficiente e justificaria uma ida ao Canecão".1

Em 1998, integra o elenco de Da Gaivota, baseado no texto de Anton Tchekhov, com direção de Daniela Thomas (1959). O crítico Macksen Luiz considera que a atriz "empresta convicção e tom nervoso à interioridade da jovem Nina, superando a contenção que parece comandar a linha de interpretação do elenco".2 Em 2000, ao lado de Débora Bloch (1963), atua em Duas Mulheres e um Cadáver, de Patrícia Melo (1962), com direção de Aderbal Freire Filho (1941). O crítico do Jornal do Brasil observa que a atriz mantém o humor do triângulo amoroso que se estabelece "em ritmo aceleradamente malicioso" e que "leva esse humor até o limite do pastiche, com força comunicativa".3

Muito mais assídua nas telas do que nos palcos, Fernanda trabalha no cinema em 1983, aos 17 anos, sob a direção de Walter Lima Jr., em Inocência. Seus primeiros filmes são como protagonista: A Marvada Carne (1985), de André Klotzel (1954); Eu Sei Que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor (1940), e Com Licença, Eu Vou à Luta, de Lui Farias, ambos de 1986; que lhe valem prêmios de melhor atriz nos festivais de Gramado, Locarno e Nantes, além da Palma de Ouro em Cannes.

Notas

1 LUIZ, Macksen. Um show de maturidade do diretor. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 06 mar. 1996.

2 LUIZ, Macksen. A opção pelo anti-realismo. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 03 ago. 1998.

3 LUIZ, Macksen. Duelo da competição feminina. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 12 ago. 2000.

Espetáculos 16

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Fontes de pesquisa 8

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  • ALBUQUERQUE, Johana. Fernanda Torres (ficha curricular) In: _________. ENCICLOPÉDIA do Teatro Brasileiro Contemporâneo. Material elaborado em projeto de pesquisa para a Fundação VITAE. São Paulo, 2000.
  • ANUÁRIO de teatro 1994. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 1996. R792.0981 A636t 1994
  • Adoro Cinema. Disponível em: http://www.adorocinemabrasileiro.com.br/personalidades/fernanda-torres/fernanda-torres.asp.
  • LUIZ, Macksen. A opção pelo anti-realismo. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 03 ago. 1998.
  • LUIZ, Macksen. Duelo da competição feminina. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 12 ago. 2000.
  • LUIZ, Macksen. Um show de maturidade do diretor. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 06 mar. 1996.
  • Programa do Espetáculo - Acasa dos Budas Ditosos - 2003. Não Catalogado
  • Programa do Espetáculo - O Império das Meias Verdades - 1993. Não catalogado

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