Ordenação

Tipo de Verbete

Filtros

Áreas de Expressão
Artes Visuais
Cinema
Dança
Literatura
Música
Teatro

Período

A Enciclopédia é o projeto mais antigo do Itaú Cultural. Ela nasce como um banco de dados sobre pintura brasileira, em 1987, e vem sendo construída por muitas mãos.

Se você deseja contribuir com sugestões ou tem dúvidas sobre a Enciclopédia, escreva para nós.

Caso tenha alguma dúvida, sugerimos que você dê uma olhada nas nossas Perguntas Frequentes, onde esclarecemos alguns questionamentos sobre nossa plataforma.

Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

João Carlos de Figueiredo Ferraz

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 16.06.2022
1952 Brasil / São Paulo / São Paulo
06.09.2021 Brasil / São Paulo / São Paulo
João Carlos de Figueiredo Ferraz (São Paulo, São Paulo, 1952 - idem, 2021). Colecionador e gestor cultural. Possui papel relevante no desenvolvimento cultural do Brasil, principalmente em relação às artes plásticas, integrando conselhos de instituições artísticas nacionais e internacionais, como a Fundação Bienal de São Paulo e o Museum of Moder...

Texto

Abrir módulo

João Carlos de Figueiredo Ferraz (São Paulo, São Paulo, 1952 - idem, 2021). Colecionador e gestor cultural. Possui papel relevante no desenvolvimento cultural do Brasil, principalmente em relação às artes plásticas, integrando conselhos de instituições artísticas nacionais e internacionais, como a Fundação Bienal de São Paulo e o Museum of Modern Art’s Latin American and Caribbean Fund (LACF-MOMA), e fundando o Instituto Figueiredo Ferraz (IFF), em Ribeirão Preto.

Economista de formação, João Carlos inicia sua coleção na década de 1980, quando passa a morar na cidade de Ribeirão Preto por causa de seu trabalho em uma destilaria. As obras de arte são na época adquiridas em visitas a galerias e residências de artistas, como a Galeria Luisa Strina, onde compra seu primeiro quadro, do pintor abstrato Jorge Eduardo Guinle Filho (1947-1987) e o ateliê Casa 7, frequentado por artistas como Carlito Carvalhosa (1961-2021) e Nuno Ramos (1960).

Sua coleção aumenta significativamente até que, em 1986, muda-se para uma casa maior. A possibilidade de melhor disposição de obras no local dura pouco tempo, exigindo que muitas obras fiquem guardadas.

Em 1999, após vista da curadora Maria Stella Teixeira de Barros, recebe convite para expor sua coleção no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), concretizada em 2001 com o nome O Espírito de Nossa Época. É nesse momento que Figueiredo Ferraz percebe uma linha que conduz suas obras, ao demonstrar as características de produção de uma época, e a possibilidade de sua coleção particular ser exposta em outros locais.

Após o evento, busca parcerias de instituições culturais para montar um instituto na cidade de Ribeirão Preto. Sem apoio, utiliza investimento particular e segue com a proposta em conjunto com sua esposa, a arquiteta Dulce Figueiredo Ferraz, responsável pelo projeto arquitetônico do Instituto Figueiredo Ferraz, inaugurado em outubro de 2011.

Aberto ao público com a exposição O Colecionador de Sonhos, curada por Agnaldo Farias (1955), são apresentadas 155 obras da Coleção Figueiredo Ferraz de Arte Contemporânea, que perpassam os diferentes estilos da arte contemporânea.

Em 2014, passa a integrar o conselho da Fundação Bienal de São Paulo, chegando a assumir a presidência em 2017. No mês de junho de 2019, recebe o prêmio MuBe Colecionismo e Apoio à Arte.

Entusiasta da arte, João Carlos de Figueiredo Ferraz atua como importante incentivador do desenvolvimento cultural do país, tornando sua coleção adquirida desde a década de 1980 acessível ao público.

Exposições 6

Abrir módulo

Fontes de pesquisa 8

Abrir módulo

Como citar

Abrir módulo

Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: