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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Caíto

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 11.10.2017
11.03.1952 Brasil / São Paulo / São Paulo
Reprodução fotográfica Luís Medici

Sem Título, 1986
Caíto
Courvim, plástico e ferro

Luiz Carlos Martinho da Silva (São Paulo, São Paulo, 1952). Escultor, pintor e arquiteto. Em 1972, cursa arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Brás Cubas, em Mogi das Cruzes, São Paulo. Participa do Salão de Arte Contemporânea de Santo André, São Paulo, em 1978, 1987 e 1990, sendo premiado nas duas últimas edições. Apresenta trabal...

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Biografia

Luiz Carlos Martinho da Silva (São Paulo, São Paulo, 1952). Escultor, pintor e arquiteto. Em 1972, cursa arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Brás Cubas, em Mogi das Cruzes, São Paulo. Participa do Salão de Arte Contemporânea de Santo André, São Paulo, em 1978, 1987 e 1990, sendo premiado nas duas últimas edições. Apresenta trabalhos no Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) em 1985, 1988 e 1991. Participa do Salão Paulista de Arte Contemporânea, ainda na capital paulista, em 1987, e obtém sala especial no mesmo evento em 1991. Recebe prêmio no Salão Nacional de Arte, no Museu de Arte de Belo Horizonte, em 1989. Expõe na Bienal Internacional de São Paulo, em 1989 e 1991. No mesmo ano, recebe prêmio como Melhor Escultor da Associação Paulista de Críticos de Arte (Apca) e, cinco anos depois, o Grande Prêmio de Ouro Bunkyo, da Associação Brasileira de Cultura Japonesa. Em 1992, realiza individual no Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC). Figura ainda na Bienal Brasil Século XX, em São Paulo, em 1994; nas mostras Arte Brasileira Contemporânea: doações recentes/96, e Noturnos, em 1999, ambas no MAM/SP, e na exposição Escultura Brasileira: da Pinacoteca ao Jardim da Luz, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, em 2000.

Análise

A partir de meados dos anos 1980, Caíto inicia a produção de objetos. Antes disso, dedica-se à escultura. As primeiras obras, elaboradas com materiais como couro e pelo, plástico e ferro, remetem, devido a suas formas e matérias-primas, a animais ou a produtos industriais. Esses trabalhos, orgânicos e sintéticos, muitas vezes de apelo erótico, contam com a maleabilidade dos materiais, texturas e volumes.

A ambiguidade gerada pelo encontro do orgânico com o sintético percorre a produção dos anos 1990. Nesse período, os trabalhos relacionam-se com elementos da arte popular, subvertendo o caráter utilitário associado ao artesanato. São formas vazadas, coloridas, produzidas com latas, e que remetem, por sua trama, à cestaria em vime. Efetuam, desse modo, uma troca dos lugares dessas matérias-primas banais. 

Nessa época, trabalha ainda com grandes dimensões, como na escultura realizada em 1998 e exposta no Parque da Luz, em que articula relações entre o espaço do objeto de arte e o entorno. A forma arredondada, feita de uma espécie de tela de aço inoxidável, permite entrever a paisagem e recria a ambiguidade de trabalhos anteriores.

Obras 3

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Reprodução fotográfica Luís Medici

Sem Título

Courvim, plástico e ferro
Reprodução fotográfica Keiju Kobayashi

Sem Título

Flandres e latão
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini

Sem Título

Mista

Exposições 63

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Fontes de pesquisa 10

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  • A NOVA dimensão do objeto. São Paulo: MAC/USP, 1986. SPmac 1986
  • ARTE brasileira contemporânea: doações recentes/ 96. São Paulo: MAM, 1996. SPmam 1996/ar
  • BANCO REAL (SÃO PAULO, SP) . Paulistas na paulista. São Paulo: Banco Real, 1998. 32 p. , il. color. CAT-G SPbr 1998/p
  • BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO, 21., 1991, São Paulo, SP. 21ª Bienal Internacional de São Paulo: catálogo geral. São Paulo: Fundação Bienal: Marca D'Água, 1991. Disponível em: http://issuu.com/bienal/docs/name8b3384/344. Acesso em: 27 set. 2015. 700 BI588sp 21/1991
  • CAITO, Fulvia Marchezi, Marco Paulo Rolla, Rosangela Rennó, Valdirei Dias Nunes. São Paulo: Casa Triângulo, 1993. 12 p. il. color. SPct 1993/c
  • CHIARELLI, Tadeu. Caito. ARTE brasileira contemporânea: doações recentes/96. São Paulo: MAM, 1996. p. 14.
  • ENTRE objetos. São Paulo: Galeria Nara Roesler, 1995. SPnr 1995
  • ESPELHOS e sombras. Curadoria Aracy Amaral. São Paulo: MAM, Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1994/1995.
  • LOUZADA, Maria Alice do Amaral. Artes plásticas Brasil 1996: seu mercado, seus leilões. São Paulo: Júlio Louzada, 1996. v. 8. R702.9 L895a v.8
  • MORAES, Angélica de. Caito. BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO, 21. , 1991, São Paulo, SP. Catálogo geral. São Paulo: Fundação Bienal: Marca d´Água, 1991. p. 193-194.

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