Raul Córdula
![Sem Título, 1978 [Obra]](http://d3swacfcujrr1g.cloudfront.net/img/uploads/2000/01/002154007013.jpg)
Sem Título, 1978
Raul Córdula
Guache sobre papel, c.i.d.
30,00 cm x 40,00 cm
Texto
Raul Córdula Filho (Campina Grande, Paraíba, 1943). Pintor, artista gráfico, cenógrafo, professor, crítico de arte. Começa a pintar em 1958, orientado pelo amigo Flávio Bezerra de Carvalho. Em 1959, ilustra poesias da Geração 59, grupo de poetas paraibanos que edita o suplemento literário A União nas Letras e nas Artes. No início da década de 1960, viaja para o Rio de Janeiro e estuda história da arte no Instituto de Belas Artes e técnica em pintura no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, onde é aluno de Domenico Lazzarini (1920 - 1987). Entre 1963 e 1965 é supervisor do setor de artes plásticas da Universidade Federal da Paraíba - UFPB. Atua como cenógrafo em várias emissoras de televisão, entre 1965 e 1972. Em 1967, torna-se diretor do Museu de Arte Assis Chateaubriand de Campina Grande - Maac. Idealiza, em 1977, o Núcleo de Arte Popular e Artesanato - NAP, da Casa de Cultura de Pernambuco, no Recife. Entre 1978 e 1985, é coordenador do Núcleo de Arte Contemporânea da UFPB. Leciona história da arte e fundamentos da linguagem visual nos cursos de educação artística e arquitetura e urbanismo do Departamento de Artes da UFPB entre 1978 e 1988. É contratado pelo Museu de Arte da Moderna da Bahia - MAM/BA para coordenar a implantação do Salão MAM-Bahia de Artes Plásticas, em 1994. Torna-se diretor de desenvolvimento artístico e cultural da Fundação Espaço Cultural da Paraíba - Funesc entre 1997 e 1998.
Análise
No início da carreira, Raul Córdula realiza obras figurativas, e mantém diálogo com a arte pop e a nova figuração. O artista parte de desenhos infantis e sinais do meio urbano, como os de trânsito. Seu trabalho apresenta concisão de formas e cores, utilizando cada vez mais os signos e símbolos na construção de obras ligadas ao abstracionismo geométrico. A partir da década de 1980, explora as tensões e distensões da superfície articulada em planos triangulares, fase denominada pela crítica como "nova geometria". Como nota o crítico Paulo Sérgio Duarte, em suas telas Córdula revela também uma ligação com a paisagem nordestina, que transparece no uso da paleta de tons luminosos que distingue sua produção.
Obras 8
O Malabarista ou a Arte É a Paz
Sem Título
Sem Título
Sem Título
Sem Título
Exposições 137
Links relacionados 1
Fontes de pesquisa 28
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Como citar
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RAUL Córdula.
In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025.
Disponível em: https://front.master.enciclopedia-ic.org/pessoa9410/raul-cordula. Acesso em: 03 de maio de 2025.
Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7