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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Jô Soares

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 05.08.2022
16.01.1938 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
05.08.2022 Brasil / São Paulo / São Paulo
José Eugênio Soares (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1938 - São Paulo, São Paulo, 2022). Ator, roteirista, escritor, diretor teatral, apresentador, músico. Jô Soares atua em diferentes frentes artísticas, dando destaque ao humor como principal ferramenta da comunicação de suas produções além de torna-se um símbolo dos programas de entrevista no ...

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José Eugênio Soares (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1938 - São Paulo, São Paulo, 2022). Ator, roteirista, escritor, diretor teatral, apresentador, músico. Jô Soares atua em diferentes frentes artísticas, dando destaque ao humor como principal ferramenta da comunicação de suas produções além de torna-se um símbolo dos programas de entrevista no Brasil.

Fluente em cerca de seis línguas e filho de um negociador da Bolsa de Valores, Jô cogita na adolescência torna-se diplomata, mas sua carreira profissional se dá todo no entretenimento, especialmente na televisão, onde estreia em 1958, no humorístico Praça da Alegria, apresentado por Manoel da Nóbrega (1913-1976), na TV Record. Na mesma época, atua no cinema em filmes como O homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga (1928-2015).

No início da década de 1970, passa a trabalhar na Tv Globo, no programa Faça humor, não faça guerra  e, em 1981, estrela o programa Viva o Gordo, que fica no ar até 1987, no qual Jô interpreta, em quadros humorístico e acompanhado de um elenco de apoio que conta com nomes como Jorge Lafond (1952-2003) e Berta Loran (1926), diferentes personagens que relacionam com o cotidiano do Brasil de sua epóca, como Zé da Galera, um fanático torcedor da seleção brasileria, que usa um telefone público para ligar para, o seu então técnico, Telê Santana (data-data), para dar palpites em suas escalações e esquemas táticos ou Zé, um operário que houve notícias de um amigo e se choca com a política nacional, lançando o irônico bordão, “Ah, eu quero aplaudir!”

Também tem papel importante no teatro brasileiro, no qual atua, dirige e escreve como o caso de Brasil, da censura à abertura (1980) escrita por ele e por Armando Costa (1933-1984) que conta histórias da política brasileira através do textos do jornalista (1932). Como ator, protagoniza O Gordo ao Vivo, em 1988.

Migra mais uma vez de emissora e, agora, de ramo de atuação, assumindo o programa de entrevistas Jô Soares, Onze e Meia, do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), em 1988, no ar até 1999. No ano seguinte volta definitivamente para a Rede Globo, também para as entrevistas no Programa do Jô, exibido por 16 anos na emissora. O programa conta ainda com um banda de apoio que participa das entrevistas e é parte fundamental da construção do clima e do andamento das conversas, destacando-se o baixista Bira (1934-2019), com um risada característica que interrompia Jô e seus convidados espontaneamente. Destaca-se ainda o garçom Alex, que serve água ao longo do programa e interage com o apresentador.

Para além do audiovisual, Jô Soares, também produz na literatura, com livros como O Xangô de Baker Street (1995), romance que traz o famoso detetive inglês Sherlock Holmes, personagem criado pelo escritor escocês Arthur Conan Doyle (1859-1930) para investigar crimes no Brasil bem como O homem que matou Getúlio Vargas (1998), que conta com humor a história do terrorista sérvio Dimitri Borja Korozec, que encontra com diferentes figuras históricas por cerca de 60 anos.

Tendo o humor como principal ferramenta, Jô Soares atua no entretenimento sem deixar de lado um caráter crítico de suas obras, especialmente, à política brasileira. Torna-se ainda um símbolo dos programas de entrevista, dedicando grande parte de sua carreira a esta atividade, mas sempre voltando ao teatro e à escrita.

Espetáculos 46

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Exposições 6

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Fontes de pesquisa 11

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