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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Mario Barata

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 22.03.2024
20.09.1921 Suíça
14.09.2007 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
Mário Antônio Barata (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro1, 1921 – Idem, 2007). Historiador, crítico de artes visuais, professor universitário, museólogo, jornalista. Em uma longeva e produtiva trajetória, Mário Barata contribui com o ensino, a análise e a divulgação do panorama histórico da arte no Brasil, além de estar à frente de importantes inici...

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Mário Antônio Barata (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro1, 1921 – Idem, 2007). Historiador, crítico de artes visuais, professor universitário, museólogo, jornalista. Em uma longeva e produtiva trajetória, Mário Barata contribui com o ensino, a análise e a divulgação do panorama histórico da arte no Brasil, além de estar à frente de importantes iniciativas de organização das atividades ligadas à crítica e à museologia no país.

Graduado em Ciências Sociais, em 1942, pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, também se forma em Letras e frequenta cursos de história das artes em importantes instituições, como a Sorbonne, em Paris, ainda na década de 1940.

Mário Barata tem atuação marcante em frentes ligadas ao patrimônio e à museologia, figurando entre os fundadores do Conselho Internacional de Museus (Icom), criado em 1946, e da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), formada em 1949, ao lado de críticos e pesquisadores como Mário Pedrosa (1900-1981), Sérgio Milliet (1898-1966) e Antônio Bento (1902-1988). Além disso, atua como professor e mantém importante trajetória acadêmica ligada à produção crítica e analítica da arte no Brasil, como seu livro A escultura de origem negra no Brasil, lançado em 1957. Nesse trabalho, o historiador traça um panorama de estilos e técnicas produzidas em diferentes regiões da África e analisa como esse conjunto de conhecimentos está presente na escultura com temáticas africanas produzidas no Brasil. Além disso, o crítico defende que o país é o único na América que mantém essas tradições.

Em 1968, contribui com o livro Hand-book of Latin America Studies, organizado pelo Congresso dos Estados Unidos, colaborando com a divulgação de análises sobre a produção artística brasileira.

Atua ainda como gestor de importantes organizações como Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), no qual atua como presidente no final da década de 1980.

Leva a crítica de arte para conhecimento do grande público por meio de colunas em importantes periódicos cariocas, como o Jornal do Comércio, Diário de Notícias e Última Hora, além de ser o idealizador do Programa Crítica de Arte, transmitido pela rádio MEC.

Mário Barata tem importante papel na divulgação e na organização dos estudos sobre a arte no Brasil bem como na gestão de atividades ligadas à produção crítica e museológica no país.

Notas

1. De acordo com o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), o local de nascimento de Mário Barata é o Rio de Janeiro. Há fontes que apontam que seu nascimento ocorre durante uma viagem de seus pais à Suíça.

Espetáculos 1

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Exposições 12

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Fontes de pesquisa 7

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