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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Gilda Vogt

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 26.04.2017
1953 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
Reprodução fotográfica autoria desconhecida

Caronte, 2001
Gilda Vogt
Acrílica sobre tela
130,00 cm x 170,00 cm

Gilda Vogt Maia Rosa (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1953). Pintora. Frequenta cursos no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) e estuda com Ivan Serpa (1923-1973), Anna Bella Geiger (1933) e Misabel Pedrosa (1927). Passa a residir em São Paulo, onde é aluna de Frederico Nasser (1945). Entre 1970 e 1973, cursa a Escola Brasil:. Recebe...

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Biografia

Gilda Vogt Maia Rosa (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1953). Pintora. Frequenta cursos no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) e estuda com Ivan Serpa (1923-1973), Anna Bella Geiger (1933) e Misabel Pedrosa (1927). Passa a residir em São Paulo, onde é aluna de Frederico Nasser (1945). Entre 1970 e 1973, cursa a Escola Brasil:. Recebe prêmios aquisição no Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, em 1965; no 4º Jovem Arte Contemporânea, do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), em 1970; e no Salão Paulista, da Pinacoteca do Estado, em 1976. Realiza individuais, entre outras, no Museu Victor Meirelles, em Florianópolis, e no Centro Cultural São Paulo, em São Paulo, ambas em 2002. Participa de coletivas como O que Faz Você Agora Geração 60?, no MAC/USP, em 1991; e Estética do Fluido, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), em 2003. Em suas pinturas utiliza frequentemente a tinta acrílica diluída para obter efeitos de aquarela, como a diluição dos contornos. Suas obras apresentam principalmente cenas cotidianas, sendo predominante a presença da figura humana.

Análise

Gilda Vogt produz pinturas que apresentam o cotidiano de personagens anônimos e sofridos, como pescadores se preparando para o trabalho, ou crianças nadando em uma praia do Rio de Janeiro, com uma favela ao fundo. Tais elementos presentes são presentes em suas obras desde o início de sua produção. Já em outras obras parte de fotografias de álbuns de família, evocando relações com cenários reconhecíveis ou de caráter onírico. Pela indefinição dos contornos das figuras, explora também questões ligadas à diluição da memória.

Utiliza gestos rápidos em uma fatura que se aproxima daquela obtida com a aquarela, e tintas diluídas, que por vezes escorrem pela tela. Emprega frequentemente verde e azul, que parecem gerar uma luminosidade própria. Não utiliza as sombras nem o contraste tradicional do claro-escuro. Como nota ainda Romagnolo, seu gestualismo é contido e equilibrado. 

Obras 13

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Reprodução fotográfica autoria desconhecida

Caronte

Acrílica sobre tela
Reprodução fotográfica autoria desconhecida

Natureza-Morta

Acrílica sobre tela

Exposições 25

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Fontes de pesquisa 4

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  • HIRSZMAN, Maria. Gilda Vogt expõe pinturas no CCSP. Diponível em: [http://www.estadao.com.br/divirtase/noticias/2002/nov/04/180.htm]. Acesso em: 20 abr. 2004.
  • O que faz você agora Geração 60?: Jovem arte contemporânea dos anos 60 revisitada. São Paulo: MAC/USP, 1992. Exposição realizada no periodo de 14 nov. 1991 a 1º mar. 1992.
  • ROMAGNOLO, Sérgio. A estética do fluído. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 2002.
  • ROSA, Gilda Vogt Maia. Gilda Vogt Maia Rosa. Texto Rafael Vogt Maia Rosa; curadoria Adriana Penteado, Sérgio Romagnolo. São Paulo: Adriana Penteado Arte Contemporânea, 2000. 6 p., il. color.

Como citar

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