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Enciclopédia Itaú Cultural
Teatro

Caixa 2

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 12.02.2016
24.10.1997 Brasil / São Paulo / São Paulo – Teatro Cultura Artística
Texto escrito por Juca de Oliveira (1935) e montado por Fauzi Arap (1938-2013), sucesso de bilheteria abordando os escândalos e falcatruas que rondam o país ao longo dos anos 90.

Texto

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Histórico

Texto escrito por Juca de Oliveira (1935) e montado por Fauzi Arap (1938-2013), sucesso de bilheteria abordando os escândalos e falcatruas que rondam o país ao longo dos anos 90.

O enredo é extremamente simples: pensando em dar um calote, um banqueiro sem escrúpulos usa sua ingênua secretária como "laranja" para a transferência de uma enorme quantidade de dinheiro. O problema surge quando o registro, ao invés de ser realizado na conta da moça vai para a conta do gerente do banco, um honesto e reputado funcionário. As confusões que se armam a seguir constituem a intriga e preparam o inesperado final da comédia.

A grande força da realização está na conjugação de fatores essenciais a esse tipo de proposta: um ótimo elenco, os diálogos ágeis e engraçados, a fluência mantida pela direção e a ambientação agradável de todo o conjunto. Fauzi Arap encena o espetáculo com mão leve e divertida, contribuindo para a fluidez dos desempenhos. Além do próprio Juca no palco, a melhor interpretação é de Fulvio Stefanini vivendo o gerente, ao lado de sua mulher Cláudia Melo.

Segundo o crítico Nelson de Sá, são os intérpretes a melhor coisa da montagem: "Stefanini faz o pobre diabo que admira o banqueiro, seu modelo de vida, é demitido por ele, é recontratado, perde as ilusões, bebe descontrolado, chora como criança, jogado de um lado para outro sem consciência do que a ação vai fazendo com sua vida. É de longe a personagem - a interpretação - mais fascinante de Caixa 2. Menos por seus valores éticos, que afloram no final, e mais pela ingenuidade. Roberto, o gerente, é um daqueles papéis algo míticos que fazem a delícia dos atores e do público, de que pode ser lembrada, como outro exemplo, a Olímpia de Denise Fraga, em Trair e Coçar. Caixa 2 lembra Trair e Coçar também em sua extrema simplicidade. É uma comédia, talvez nem bem uma comédia, como quer o autor, sem vôos formais, mas eficiente. Suas personagens, do banqueiro ao filho do gerente, são bem fundados, dando chaves para os atores tirarem deles tanto quanto puderem. E um talentoso elenco foi reunido, em torno da história simples contada em Caixa 2".1

Notas

1. SÁ, Nelson de. Atuação de Stefanini marca 'Caixa 2'. Folha de S.Paulo, São Paulo, 13 dez. 1997. Ilustrada, p. 4-6.

Ficha Técnica

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Autoria
Juca de Oliveira

Direção
Fauzi Arap (Prêmios Shell e Apetesp)

Direção (assistente)
Benê Mendes
Laura Figueiredo

Direção de cena
Paulo Pansani

Cenografia
Márcio Medina

Figurino
Márcio Medina

Costureira
Judite Gerônimo de Lima

Iluminação
Fauzi Arap
Laura Figueiredo

Operação de luz
Laura Figueiredo

Direção musical
Tunica (Prêmio Shell)

Trilha sonora
Aline Meyer
Tunica

Operação de som
Solange Mendes

Elenco
Cassiano Ricardo / Caixa 2
Cláudia Mello / Caixa 2
Fúlvio Stefanini / Caixa 2
Juca de Oliveira / Caixa 2 (Prêmio Apetesp)
Suzy Rêgo / Caixa 2

Participação especial
Antônio de Andrade / Caixa 2
Helen Helena / Caixa 2
Mário Bortolotto / Caixa 2
Paulo Ivo / Caixa 2
Petrônio Gontijo / Caixa 2

Direção de produção
Célia Pagan

Produção
Leonardo Ventura

Produção executiva
Renata Baskerville

Produção (assistente)
Leonardo Ventura

Fotografia
Gal Oppido

Camareira
Rosa Figueiredo

Fontes de pesquisa 4

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  • MAGALDI, Sábato. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1998. 323 p.
  • REVISTA DA FOLHA, São Paulo, p. 63, 5 dez. 1997.
  • SALLUM, Érica. 'Caixa 2' expulsa corrupção da pizzaria. Folha de S.Paulo, São Paulo, 24 out. 1997. Ilustrada, p. 4-10.
  • SÁ, Nelson de. Atuação de Stefanini marca 'Caixa 2'. Folha de S.Paulo, São Paulo, 13 dez. 1997. Ilustrada, p. 4-6.

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