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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Escola de Pont-Aven

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 24.09.2017
A Escola de Pont-Aven nasce a partir de 1886, quando artistas como Paul Gauguin (1848-1903), Paul Sérusier (1863-1927), Charles Filiger (1863-1928) e Meyer de Haan (1852-1895), se estabelecem em Pont-Aven, pequena vila da Bretanha, iniciando o que viria a ser uma grande comunidade de pintores de várias nacionalidades, motivados pela paisagem loc...

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Histórico

A Escola de Pont-Aven nasce a partir de 1886, quando artistas como Paul Gauguin (1848-1903), Paul Sérusier (1863-1927), Charles Filiger (1863-1928) e Meyer de Haan (1852-1895), se estabelecem em Pont-Aven, pequena vila da Bretanha, iniciando o que viria a ser uma grande comunidade de pintores de várias nacionalidades, motivados pela paisagem local e pelo interesse comum de desenvolver experiências pictóricas envolvendo o uso das cores e linhas, com o objetivo específico de dar-lhes um novo significado: o de expressar os sentimentos do artista. Gauguin torna-se seu maior representante, auxiliado por Emile Bernard (1868-1941) e Maurice Denis (1870-1945) - pintores e críticos de arte - na exploração e divulgação dos elementos decorativos da cor, linha e composição como recursos para a expressão de emoções. A eles juntam-se artistas da Polônia, Dinamarca, Irlanda, Estados Unidos, entre outros países que, segundo alguns estudiosos e historiadores de arte, foram os responsáveis pela sobrevivência e renovação do próprio impressionismo, movimento a partir do qual - e contra o qual - iniciam suas pesquisas.

A Bretanha, nesse momento, representa a região mais atrasada da França o que, para os artistas que lá se instalam, é sinônimo da simplicidade e do primitivismo que lhes interessa vivenciar e transportar para as telas. O programa artístico construído a partir dessa experiência en Pont-Aven é seguido, posteriormente, pelo grupo dos nabis ("profetas", em hebraico) composto por muitos dos artistas da escola de Gauguin, com a diferença de que agora não estão mais interessados nas paisagens e no primitivismo da Bretanha, e sim na moderna Paris e na arte gráfica japonesa. Em 1910, o crítico Roger Fry (1866-1934) organiza uma grande exposição em Londres, com obras desses artistas - incluindo Paul Cézanne (1839-1906), Vincent van Gogh (1853-1890) e outros impressionistas -, que até então davam diferentes nomes para seu estilo de pintura, nomeando-os pós-impressionistas na tentativa de evitar uma classificação unificadora e, ao mesmo tempo, afirmar a relação de seus trabalhos com o Impressionismo.

Fontes de pesquisa 4

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  • ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. Tradução Denise Bottmann, Frederico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
  • CHILVERS, Ian (org.). Dicionário Oxford de arte. Tradução Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
  • HARRISON, Charles, FRASCINA, Francis, PERRY, Gill. Primitivismo, Cubismo, Abstração: começo do século XX. São Paulo: Cosac & Naify, 1998.
  • THOMSON, Belinda. Pós-Impressionismo. São Paulo: Cosac & Naify, 1999.

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