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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Múltiplo

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 24.02.2017
Termo que é utilizado, principalmente a partir da década de 1960, para designar trabalhos artísticos que, sem serem gravuras ou esculturas moldadas, são concebidos com o intuito de serem reproduzidos em grande ou, às vezes, ilimitado número de cópias. Ao contrário da gravura e da escultura moldada, cujas cópias são tradicionalmente executadas a ...

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Definição

Termo que é utilizado, principalmente a partir da década de 1960, para designar trabalhos artísticos que, sem serem gravuras ou esculturas moldadas, são concebidos com o intuito de serem reproduzidos em grande ou, às vezes, ilimitado número de cópias. Ao contrário da gravura e da escultura moldada, cujas cópias são tradicionalmente executadas a partir de uma matriz feita a mão pelo próprio artista, os múltiplos, realizados em geral com materiais e processos industriais, se originam de um protótipo, de um projeto ou de instruções apresentados pelo autor da obra. Em tese, o princípio que norteia este tipo de produção é o da disseminação da obra de arte, tornando-a, pelo procedimento da multiplicação, um bem de consumo acessível a um público mais vasto. Ao mesmo tempo, esta atitude denota uma crítica ao valor atribuído a um objeto de arte por sua condição de singularidade, de obra única, destinada apenas aos colecionadores e aos museus. Este tipo de questionamento e produção está presente em trabalhos como os realizados por artistas ligados à arte pop e ao Fluxus.

Fontes de pesquisa 6

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  • CHILVERS, Ian (org.). Dicionário Oxford de arte. Tradução Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
  • CHILVERS, Ian. Dictionary of 20th century art. Edição Susanne Husemann. New York: Oxford University Press, 1998. 670 p.
  • DIAS, Antonio; PALMEIRA, Mariana (coord.). Múltiplos. [Rio de Janeiro]: Mercedes Viegas Arte Contemporânea, 2002. 36 p., il. color.
  • MÚLTIPLOS brasileiros: trinta anos depois. São Paulo: Múltipla de Arte, 2002.
  • OSBORNE, Harold. Guía del arte del siglo XX. Tradução Jesús Fernández Zulaica, Mario Hernández, Consuelo Luca de Tena, Aurelio Martínez Benito, Fabiola Salcedo, Angeles Toajas, Pablo Valero. Madri: Alianza, 1990.
  • RUHÉ, Harry. Fluxus e não-Fluxus - múltiplos e edições. In: SALLES, Evandro (coord.). O Que é Fluxus? O que não é! O porquê. Curadoria John Hendricks. Brasília: CCBB, 2002. 272 p., il., p&b.

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