Ordenação

Tipo de Verbete

Filtros

Áreas de Expressão
Artes Visuais
Cinema
Dança
Literatura
Música
Teatro

Período

A Enciclopédia é o projeto mais antigo do Itaú Cultural. Ela nasce como um banco de dados sobre pintura brasileira, em 1987, e vem sendo construída por muitas mãos.

Se você deseja contribuir com sugestões ou tem dúvidas sobre a Enciclopédia, escreva para nós.

Caso tenha alguma dúvida, sugerimos que você dê uma olhada nas nossas Perguntas Frequentes, onde esclarecemos alguns questionamentos sobre nossa plataforma.

Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Britto Velho

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
1946 Brasil / Rio Grande do Sul / Porto Alegre
Reprodução fotográfica autoria desconhecida

Sem Título
Britto Velho

Carlos Carrion de Britto Velho (Porto Alegre RS 1946). Pintor, desenhista, gravador, professor e escultor. Muda-se para Buenos Aires (Argentina) e reside dos onze aos dezenove anos na cidade, onde faz as primeiras pinturas. Em 1965 retorna a Porto Alegre, onde expõe pela 1ª vez em 1971. Estuda litografia com Danúbio Gonçalves, em 1974. No ano se...

Texto

Abrir módulo

Carlos Carrion de Britto Velho (Porto Alegre RS 1946). Pintor, desenhista, gravador, professor e escultor. Muda-se para Buenos Aires (Argentina) e reside dos onze aos dezenove anos na cidade, onde faz as primeiras pinturas. Em 1965 retorna a Porto Alegre, onde expõe pela 1ª vez em 1971. Estuda litografia com Danúbio Gonçalves, em 1974. No ano seguinte, viaja a Paris (França) e faz estágio na gráfica de litografia Desjobert. Na cidade pinta a série Reflexões e Variações sobre a América Latina, onde as figuras em cores escuras surgem vendadas e com microfones, que segundo o artista representam uma denúncia à ditadura da época. Fica em Paris até 1976, quando volta ao Brasil e passa a lecionar pintura no Ateliê Livre da Prefeitura de Porto Alegre, entre 1978 e 1981. Nessa época ocorre uma mudança em seu trabalho. As figuras passam a ter olhos novamente e como no início de sua carreira, são pintadas em tonalidades mais claras. Em 1981, as figuras ganham um 3º olho, o que segundo o artista significa o olho da visão interior. Nas pinturas, interagem o homem, animais e objetos do cotidiano, como elefantes de rodas, transformando-se em veículos e esses possuindo membros humanos. A partir daí em todas as pinturas observam-se os três olhos, até 1995, quando volta a pintar figuras com dois olhos. É convidado pela Rede Brasil Sul de Comunicações de Porto Alegre a fazer um outdoor para o projeto Vamos Colorir a Cidade. Muda-se para São Paulo em 1985 e no ano seguinte participa da 2ª Bienal de Havana. Participa do Projeto Extremos, uma exposição de pintura com Aprígio Fonseca, Dina Oliveira e Leonel Mattos, montada em 10 capitais brasileiras. É convidado pelo Sesc Pompéia em São Paulo a realizar o cartaz da exposição Gente de Fibra, mostra de que participa com esculturas. Em 1991, volta a morar em Porto Alegre, onde recebe homenagens do Museu de Arte Contemporânea de Porto Alegre - MAC e do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs que dão destaque a sua obra. Nessa época realiza a retrospectiva O Realismo Mágico de Britto Velho, com obras desde 1975. Vive atualmente em Porto Alegre, onde ministra cursos particulares de pintura em seu ateliê.

Obras 7

Abrir módulo
Reprodução fotográfica autoria desconhecida

Sem Título

Acrílica sobre tela
Reprodução fotográfica autoria desconhecida

Sem Título

Acrílica sobre tela
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Walter Fagundes

Sem Título

Acrílica sobre tela
Reprodução fotográfica autoria desconhecida

Sem Título

Acrílica sobre tela

Exposições 69

Abrir módulo

Fontes de pesquisa 16

Abrir módulo
  • ARTE gaúcha hoje: desenho, gravura, pintura, proposta. Apresentação Roberto Valfredo Bicca Pimentel. Porto Alegre: Margs, 1982. 31 p., il. p&b.
  • Extremos: Aprigio, Britto Velho, Dina Oliveira e Leonel Mattos. São Paulo: ESPAÇO CULTURAL CÁSPER LÍBERO, 1987. 44 p., il. color., fot.
  • GENTE de fibra. Texto Alberto Beuttenmüller. São Paulo: Sesc, 1990. 1 folha dobrada, il.
  • GRUPO Gaúcho: pintura. São Paulo: Centro Cultural Bonfiglioli, 1985. fotos p., il. color.
  • NOVE artistas plásticos gaúchos. Apresentação Carlos de Noronha Feyo. Porto Alegre: Empresa Portoalegrense de Turismo-EPATUR, 1976. [12 p.], s.il.
  • PINTURAS: grupo gaúcho: Maria Lídia Magliani, Carlos Carrion de Britto Velho, Ana Alegria, Enio Lippmann, Luiz Barth. Apresentação de Angélica de Moraes. São Paulo: Centro Cultural Bonfiglioli, 1985.
  • ROSA, Renato, PRESSER, Décio. Dicionário de artes plásticas no Rio Grande do Sul. 2. ed. rev. ampl. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2000. 527p. R700.98165 R7887d 2. ed.
  • SALÃO NACIONAL DE ARTES PLÁSTICAS, 6., 1983, Rio de Janeiro, RJ. 6º Salão Nacional de Artes Plásticas. Rio de Janeiro: Funarte, 1983.
  • SALÃO PAULISTA DE ARTE CONTEMPORÂNEA, 2., 1984, São Paulo, SP. 2º Salão Paulista de Arte Contemporânea. São Paulo: MIS : Paço das Artes, 1984.
  • SALÃO PAULISTA DE ARTE CONTEMPORÂNEA, 4. , 1986, São Paulo. 4º Salão Paulista de Arte Contemporânea. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1986.
  • SANTOS, Andréia Hermeling dos (org.), ALVES, José Francisco (org.). Catálogo de artistas plásticos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, 1998. R708.8165 C357
  • SESC escultura 96. Porto Alegre: Sesc, 1996. 16p.
  • VELHO, Britto. Britto Velho - Pinturas: catálogo. São Paulo; Porto Alegre: MAM/SP; Mônica Filgueiras Galeria; Bolsa de Arte de Porto Alegre, 1994.
  • VELHO, Britto. Carlos Carrion de Britto Velho: pinturas. São Paulo: Paço das Artes, 1988. il. color., foto p.b.
  • VELHO, Britto. Carlos Carrioni de Britto Velho: pintura e gravura. Porto Alegre: Cambona Centro de Arte, 1985. il. p.b. color., fot.
  • VELHO, Britto. O Realismo mágico de Britto Velho. Porto Alegre: Espaço Cultural BFB, 1991. , il. color., foto p&b.

Como citar

Abrir módulo

Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: