Sérgio Fingermann
![Sem Título, 1999 [Obra]](http://d3swacfcujrr1g.cloudfront.net/img/uploads/2000/01/011799001019.jpg)
Sem Título, 1999
Sérgio Fingermann
Óleo sobre tela
130,50 cm x 170,50 cm
Acervo Banco Itaú
Texto
Biografia
Sérgio Fingermann (São Paulo SP 1953). Pintor, gravador. Estuda desenho e pintura com Yolanda Mohalyi (1909-1978), em São Paulo, 1972; tem aulas com Mário de Luiggi em Veneza, Itália, entre 1973 e 1974. Freqüenta a Escola Brasil: em 1974, e estuda arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), de 1975 a 1979. É premiado como Melhor Gravador pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 1987.
Análise
Sérgio Fingermann atua como gravador desde o início de sua trajetória artística, quando realiza obras figurativas, nas quais dialoga com a produção de Evandro Carlos Jardim (1935). Realiza séries como Fragmentos de um Dia Extenso (1976), em que reproduz figuras relacionadas à sua visita a um parque em São Paulo, com um caráter intimista. Nessas gravuras, destacam-se os grafismos e o acentuado claro-escuro. Posteriormente, como nota o crítico Olívio Tavares de Araújo, o artista estabelece propostas para uma utilização diferente da gravura, não mais como multiplicadora de imagens, mas como o único suporte em que determinada idéia é exeqüível. Em exposição realizada em 1986, apresenta imagens obtidas por processos de justaposição de diferentes chapas, e por interferências com apliques de papel japonês colorido pelo artista, quimicamente integrados ao papel de tiragem.
Na década de 1980, Sérgio Fingermann apresenta telas que se situam entre a figuração e a abstração. Posteriormente, a figuração narrativa de caráter intimista dos primeiros trabalhos dá lugar a obras com uma linguagem mais abstrata. A partir da metade dos anos 1990, o artista apresenta pinturas com as quais pretende "evocar a memória do espectador" por meio de inscrições, desenhos e manchas que parecem brotar na superfície. A "ferrugem" presente nesses quadros (obtida pela tinta com óxido de ferro) dá a impressão de que algo foi retirado dali, ficando apenas a marca de sua passagem. Nas obras mais recentes, associa ainda inscrições, grafismos e desenhos às manchas de cor, realizadas com pinceladas gestuais. Paralelamente à sua produção artística, Fingermann é responsável pela formação de novas gerações de artistas.
Obras 22
Elogio ao Silêncio nº 16
Elogio ao Silêncio nº 19
Elogio ao Silêncio nº 2
Elogio ao Silêncio nº 6
Fé
Exposições 109
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14/12/1977 - 30/1/1976
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8/3/1977 - 27/3/1977
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24/11/1978 - 20/12/1978
Mídias (1)
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Erika Mota (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Fontes de pesquisa 6
- MOSTRA do acervo. São Paulo: Sudameris Galleria, 1996. SPsuda 1996/m
- SERGIO Fingermann: pinturas. Apresentação de Vera D´Horta. São Paulo: Galeria Luiza Strina, 1988.
- SÉRGIO Fingermann. São Paulo: Galeria de Arte São Paulo, 1990.
- SÉRGIO Fingermann: fragmentos de um dia extenso. Rio de Janeiro: MAM, 1992.
- SÉRGIO Fingermann: obra gráfica. Textos de Olívio Tavares de Araújo e Leopold Nosek. São Paulo: Galeria Luisa Strina, 1986.
- SÉRGIO Fingermann: pinturas recentes. São Paulo: MASP, 1987.
Como citar
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SÉRGIO Fingermann.
In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025.
Disponível em: https://front.master.enciclopedia-ic.org/pessoa9290/sergio-fingermann. Acesso em: 03 de maio de 2025.
Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7