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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Sérgio Fingermann

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 31.01.2024
08.1953 Brasil / São Paulo / São Paulo
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini/Itaú Cultural

Sem Título, 1999
Sérgio Fingermann
Óleo sobre tela
130,50 cm x 170,50 cm
Acervo Banco Itaú

Sérgio Fingermann (São Paulo SP 1953). Pintor, gravador. Estuda desenho e pintura com Yolanda Mohalyi (1909-1978), em São Paulo, 1972; tem aulas com Mário de Luiggi em Veneza, Itália, entre 1973 e 1974. Freqüenta a Escola Brasil: em 1974, e estuda arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), de 1975...

Texto

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Biografia

Sérgio Fingermann (São Paulo SP 1953). Pintor, gravador. Estuda desenho e pintura com Yolanda Mohalyi (1909-1978), em São Paulo, 1972; tem aulas com Mário de Luiggi em Veneza, Itália, entre 1973 e 1974. Freqüenta a Escola Brasil: em 1974, e estuda arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), de 1975 a 1979. É premiado como Melhor Gravador pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 1987.

Análise

Sérgio Fingermann atua como gravador desde o início de sua trajetória artística, quando realiza obras figurativas, nas quais dialoga com a produção de Evandro Carlos Jardim (1935). Realiza séries como Fragmentos de um Dia Extenso (1976), em que reproduz figuras relacionadas à sua visita a um parque em São Paulo, com um caráter intimista. Nessas gravuras, destacam-se os grafismos e o acentuado claro-escuro. Posteriormente, como nota o crítico Olívio Tavares de Araújo, o artista estabelece propostas para uma utilização diferente da gravura, não mais como multiplicadora de imagens, mas como o único suporte em que determinada idéia é exeqüível. Em exposição realizada em 1986, apresenta imagens obtidas por processos de justaposição de diferentes chapas, e por interferências com apliques de papel japonês colorido pelo artista, quimicamente integrados ao papel de tiragem.

Na década de 1980, Sérgio Fingermann apresenta telas que se situam entre a figuração e a abstração. Posteriormente, a figuração narrativa de caráter intimista dos primeiros trabalhos dá lugar a obras com uma linguagem mais abstrata. A partir da metade dos anos 1990, o artista apresenta pinturas com as quais pretende "evocar a memória do espectador" por meio de inscrições, desenhos e manchas que parecem brotar na superfície. A "ferrugem" presente nesses quadros (obtida pela tinta com óxido de ferro) dá a impressão de que algo foi retirado dali, ficando apenas a marca de sua passagem. Nas obras mais recentes, associa ainda inscrições, grafismos e desenhos às manchas de cor, realizadas com pinceladas gestuais. Paralelamente à sua produção artística, Fingermann é responsável pela formação de novas gerações de artistas.

Obras 22

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Reprodução fotográfica autoria desconhecida

Óleo sobre tela

Exposições 109

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Mídias (1)

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Sérgio Fingermann - Enciclopédia Itaú Cultural
O convite para produzir a capa de uma coleção de CDs com as nove Sinfonias de Beethoven interpretadas pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo inspira o artista Sérgio Fingermann a criar uma série de obras, pinturas, desenhos, gravuras e até poemas que, paradoxalmente, discutem o silêncio. “O silêncio é uma experiência de interiorização e também de transcendência, questões fundamentais para a arte”, afirma. A série que origina a exposição e depois o livro Elogio ao Silêncio propõe um diálogo entre as artes plásticas e a música. “Sempre me interessou a associação com outras linguagens, como a música ou a literatura. Sempre procurei isso no meu trabalho”, conta. A oportunidade de produzir as capas de discos ocorre num momento de renovação na produção de Fingermann. “Eu vinha sentindo um esgotamento do meu trabalho mais abstrato. [sentia falta] de uma narrativa, que conduzisse a leitura de quem olhasse a pintura, que não ficasse perdido em sensações.”

Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Erika Mota (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)

Fontes de pesquisa 6

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  • MOSTRA do acervo. São Paulo: Sudameris Galleria, 1996. SPsuda 1996/m
  • SERGIO Fingermann: pinturas. Apresentação de Vera D´Horta. São Paulo: Galeria Luiza Strina, 1988.
  • SÉRGIO Fingermann. São Paulo: Galeria de Arte São Paulo, 1990.
  • SÉRGIO Fingermann: fragmentos de um dia extenso. Rio de Janeiro: MAM, 1992.
  • SÉRGIO Fingermann: obra gráfica. Textos de Olívio Tavares de Araújo e Leopold Nosek. São Paulo: Galeria Luisa Strina, 1986.
  • SÉRGIO Fingermann: pinturas recentes. São Paulo: MASP, 1987.

Como citar

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