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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Silvana Mendes

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 30.12.2023
1991 Brasil / Maranhão / São Luís
Silvana Mendes (São Luís, Maranhão, 1991). Artista visual. Utiliza entre diferentes suportes, a fotografia como ferramenta para desconstruir narrativas estereotipadas e racistas através de obras que investigam a subjetividade do cotidiano e do que é considerado comum.

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Silvana Mendes (São Luís, Maranhão, 1991). Artista visual. Utiliza entre diferentes suportes, a fotografia como ferramenta para desconstruir narrativas estereotipadas e racistas através de obras que investigam a subjetividade do cotidiano e do que é considerado comum.

Seu interesse pela fotografia vem desde a infância, quando registra momentos vividos na escola com uma câmera analógica emprestada de uma amiga. Ao ingressar no curso de artes visuais, transforma esse suporte como o principal veículo de suas reflexões focadas não apenas na esteriotipação de corpos negros, principalmente femininos, mas com foco na quebra destas narrativas, valorizando em seus registros signos da ancestralidade negra e valorizando suas belezas, como no caso do trabalho Se eu pudesse te daria meus olhos para você ver como é linda quando eu te vejo (s/d), no qual fotografa mulheres negras e destacando seus rostos em closes.

Já no trabalho Atlânticos - Kamafêu de Oxossí (2017), a artista retrata a festa de reabertura do terreiro Kamafêu de Oxossí, localizado na capital maranhense. As fotos retratam a festa que acontece na praia e procura dar destaque aos rostos dos participantes, valorizando também suas vestimentas e acessórios próprios do rito e da ancestralidade de uma religião afro-diaspórica.

Ainda trabalhando com fotografia, agora à incluindo e focando no uso de colagens digitais, Silvana utiliza esta técnica, à partir de 2015, para criar novas narrativas para corpos negros registrados. A artista recorta essas representações e cola em novos cenários imaginados, que vão desde a inclusão de flores e adornos em dorsos de mulheres até a inclusão destas figuras em paisagens bucólicas, retirando-os de registros ligados à escravização e subalternização, como no caso da série de colagens Afetocolagens – Desconstrução de Visualidades Negativas em Corpos Negros (Série 2),  de 2021. Somam-se a seus suportes, o muralismo e o lambe-lambe, levando suas obras para o espaço público e em maiores dimensões.

Silvana acredita no uso de tecnologias para democratizar o acesso a fotografia, além de trabalhar como uma facilitadora de oficinas para que todos possam acessar e contar suas suas histórias e vivenciar suas poéticas.

Apropriando-se de diferentes técnicas e suportes, ligados principalmente ao registro fotográfico, Silvana Mendes procura recontar histórias e propor novas narrativas a fim de valorizar e imaginar realidades possíveis através do resgate de memórias negras ancestrais.

Exposições 6

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Fontes de pesquisa 5

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