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Enciclopédia Itaú Cultural
Cinema

Maria Ribeiro

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 09.10.2024
1975 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
Registro fotográfico Marcus Leoni

Maria Ribeiro, 2019

Maria do Amaral Ribeiro (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1975). Atriz, documentarista, apresentadora e escritora. Trabalha em novelas e séries na televisão e atua no teatro, sobretudo em peças com direção e texto do dramaturgo Domingos Oliveira (1936-2019). No cinema, além de representar, também dirige os documentários Domingos e Los Hermanos — ...

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Maria do Amaral Ribeiro (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1975). Atriz, documentarista, apresentadora e escritora. Trabalha em novelas e séries na televisão e atua no teatro, sobretudo em peças com direção e texto do dramaturgo Domingos Oliveira (1936-2019). No cinema, além de representar, também dirige os documentários Domingos e Los Hermanos — Esse é Só o Começo do Fim da Nossa Vida. É autora de blogues e livros de crônicas.   

Inicia a carreira artística no teatro amador, ainda na adolescência. No início dos anos 1990, a paixão pela escrita a leva ao curso de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ) . Em 1994, estreia na televisão na minissérie Memorial de Maria Moura, exibida pela TV Globo. No ano seguinte, participa do elenco da telenovela História de Amor, na mesma emissora.

Ainda nos anos de 1990, retorna aos palcos em parceria com o diretor Domingos Oliveira, a quem a atriz se refere como a pessoa mais importante em sua carreira profissional. Juntos, realizam dois filmes e sete espetáculos teatrais, entre eles Confissões de Adolescente (1995) e Cabaré Filosófico (1998). Com rápidas participações na televisão nessa década, volta à teledramaturgia com personagem fixo no início dos anos 2000. Depois de atuar na telenovela A Padroeira (2001), produzida pela TV Globo, permanece cinco anos na TV Record, emissora em que atua em sete novelas.   

No cinema, seu papel mais conhecido é nos filmes Tropa de Elite (2007) e Tropa de Elite 2 (2010), sucessos de bilheteria dirigidos por José Padilha (1967). No primeiro longa-metragem, a atriz interpreta Roseane, esposa do protagonista capitão Nascimento [Wagner Moura (1967)]. Na sequência do filme, sua personagem, separada, casa-se com o adversário político do ex-marido, Fraga [Irandhir Santos (1978)], deputado e ativista pelos direitos humanos. A personagem rende à atriz o Prêmio Qualidade Brasil. 

Em 2017, Maria Ribeiro atua em outro filme premiado: o longa-metragem Como Nossos Pais, da diretora Laís Bodanzky (1969). Ela vive a jornalista Rosa, mulher de classe média cuja vida é atravessada pelas crises no casamento e pelos conflitos entre seus pais. “Sinais sutis conduzem a transformação de Rosa, o que exigia de Maria modulação da sensibilidade. Uma carga emotiva em excesso ou um tom mais austero da atriz resultariam noutro filme, certamente menos interessante”, elogia o jornalista Naief Haddad, em crítica publicada pelo jornal Folha de S.Paulo. Por esse papel, Ribeiro conquista os troféus de melhor atriz no Festival de Gramado e no Prêmio do Cinema Brasileiro. 

O prazer pela escrita e a formação como jornalista levam Maria Ribeiro a publicar textos em colunas de jornais, blogues e livros. Em 2015, lança o livro de crônicas Trinta e Oito e Meio e, em 2018, Tudo o Que Eu Sempre Quis Dizer, Mas Só Consegui Escrevendo (2018), coletânea de cartas jamais enviadas. Entre 2013 e 2016, divide com outras mulheres a apresentação do programa Saia Justa, exibido pelo canal GNT, no qual são discutidos temas ligados a questões femininas. 

Como diretora, aplica o olhar narrativo de cronista em documentários que lidam com suas memórias afetivas. E 2010, dirige Domingos, longa em que mergulha na intimidade dos pensamentos de seu amigo ator e diretor. Em 2015, lança Los Hermanos – Esse É Só o Começo do Fim da Nossa Vida, filme em que depoimentos dos integrantes da banda brasileira sobre as turnês e a carreira traçam um paralelo com o fim da juventude.

Em sua carreira multifacetada, Maria Ribeiro busca aprimorar o olhar narrativo sobre personagens e obras e construir uma identidade criativa, fincada na perspectiva de cronista que espraia sobre as criações um pouco de sua personalidade.

Mídias (1)

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Maria Ribeiro – Série Cada Voz (2019)
A atriz, escritora e diretora Maria Ribeiro, formada em jornalismo, conta sobre a afeição ao ofício de atriz desde muito nova. Fala sobre a dificuldade em imaginar que seguir essa carreira fosse possível, não tendo em sua família ninguém com a mesma trajetória.Também comenta a rigidez dos rótulos, associados à produção e carreira, suas várias ideias de documentários e filmes e, por meio da da arte, a possibilidade de encontrar poesia no caos.

A Enciclopédia Itaú Cultural produz a série Cada Voz, em que personalidades da arte e cultura brasileiras são entrevistadas pelo fotógrafo Marcus Leoni. A série incorpora aspectos de suas trajetórias profissionais e pessoais, trazendo ao público um olhar próximo e sensível dos artistas.

Créditos
Presidente: Milú Villela
Diretor-superintendente: Eduardo Saron
Superintendente administrativo: Sérgio Miyazaki
Núcleo de Enciclopédia
Gerente: Tânia Rodrigues
Coordenação: Glaucy Tudda
Produção de conteúdo: Camila Nader
Núcleo de Audiovisual e Literatura
Gerente: Claudiney Ferreira
Coordenação: Kety Nassar
Produção audiovisual: Letícia Santos
Edição de conteúdo acessível: Richner Allan
Direção, edição e fotografia: Marcus Leoni
Assistência e montagem: Renata Willig
Assistência de fotografia: Martha Salomão

Fontes de pesquisa 5

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