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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Cristiano Rosa a.k.a. Panetone

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 14.06.2016
1973 Brasil / Rio Grande do Sul / Porto Alegre
Cristiano Rosa(Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 1973). Artista, performer, pesquisador independente, professor. Também conhecido como Panetone, inicia sua carreira em arte em 1989 com experimentações sonoras. Para a realização das composições usa microfonias, loops de fitas cassetes amassadas e percussão em metal. Entre 1990 e 1999 produz trabal...

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Biografia
Cristiano Rosa(Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 1973). Artista, performer, pesquisador independente, professor. Também conhecido como Panetone, inicia sua carreira em arte em 1989 com experimentações sonoras. Para a realização das composições usa microfonias, loops de fitas cassetes amassadas e percussão em metal. Entre 1990 e 1999 produz trabalhos colaborativos com outros artistas em performances e instalações. No ano 2000, apresenta o projeto solo Jazzymenow no Instituto Goethe em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Funda o selo de música experimental Crackerjack em 2001. A partir de 2005, inicia pesquisas em Circuit Bending – técnica de criação de som por meio da manipulação de dispositivos áudio eletrônicos de baixa voltagem, como pedais de efeitos de guitarra e brinquedos de crianças. Realiza seu primeiro concerto em 2006 com aparelhos construídos por ele, alguns sintetizadores e vídeos de sua autoria. Em 2007, cria o grupo Circuit Bending Brasil para incentivar a troca de informações sobre projetos que envolvem construção e subversão de equipamentos capazes de gerar sonoridades semelhantes  às da música. Em 2010, participa dos Festivais: Artemov (Belém, Pará), Piskel (Bergen, Noruega) e Pixalache (Helsinki, Finlândia). Também em 2010, participa como convidado da Virada Cultural no Museu da Imagem e do Som (MIS/SP) e cria o projeto Sudamerica Experimental junto com artistas chilenos e argentinos. Desenvolve o trabalho Corpo-Circuito também em 2011 com o artista Claudio Bueno (1983), exibido no Sesc Bom Retiro.

Análise da Trajetória
A pesquisa artística deCristiano Rosa é em arte e tecnologia. Apropria-se, desmistifica e altera objetos sonoros para criar concertos audiovisuais, instalações, laboratórios, oficinas e intervenções urbanas. Aficionado pela mecânica e pela eletrônica, o artista explora novas maneiras de produzir áudio e vídeo por meio de dispositivos feitos à mão, para transformar as técnicas convencionais em laboratórios poéticos.

O trabalho Corpo-Circuito (2001), criado em conjunto com o artista Claudio Bueno, compreende alguns aspectos importantes na produção dos dois artistas. O projeto estende-se para o público como sujeito de sonoridades diversas. Corpo-Circuito é um equipamento sonoro de ação coletiva. Para ativá-lo, as pessoas são incentivadas a tocar umas nas outras formando um grande circuito que produz variações sonoras. O aparelho mescla componentes eletrônicos comuns à soldagem artesanal das peças. Vem acompanhado de um manual de montagem estilo “faça você mesmo”.

A performance Ruidografia, outro trabalho de Cristiano em colaboração com o artista 

Digwu (1985), também traz sonoridades produzidas por instrumentos construídos por eles. Apresentada na II Mostra Live Cinema em 2009 no Sesc Pompéia, em São Paulo, São Paulo, a performance tira o espectador de sua zona de conforto e o conduz a outra realidade de sonoridades analógicas. Tais sonoridades são produzidas pela manipulação de aparelhos capazes de gerar impulsos elétricos que de se desdobram em sons e imagens projetadas em uma tela. Os artistas também fazem desenhos com grafita, condutor elétrico que gera sons. As sonoridades resultantes  tanto de alta como baixa frequência são imperceptíveis ao ouvido humano.  A junção imagens e sons leva a sensações físicas novas, causando estranhamento no público.

Desde 2011 o artista participa intensamente de oficinas, laboratórios, workshops e residências para desenvolvimento de novos trabalhos.

Exposições 1

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Fontes de pesquisa 12

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