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Enciclopédia Itaú Cultural
Música

Renato Russo

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 30.09.2019
27.03.1960 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
11.10.1996 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
Renato Manfredini Junior (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1960 – Idem, 1996). O interesse pela música começa na infância. Aos 7 anos, em viagem aos Estados Unidos, traz na bagagem discos da banda britânica The Beatles, uma das que influenciam sua música. Dois anos depois, muda-se para Curitiba e, em seguida, para Brasília. Em 1977, conhece o pun...

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Renato Manfredini Junior (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1960 – Idem, 1996). O interesse pela música começa na infância. Aos 7 anos, em viagem aos Estados Unidos, traz na bagagem discos da banda britânica The Beatles, uma das que influenciam sua música. Dois anos depois, muda-se para Curitiba e, em seguida, para Brasília. Em 1977, conhece o punk rock de grupos como Sex Pistols e tem contato com uma turma que se reúne para conversar sobre música. Dela, fazem parte o cantor Herbert Vianna (1961), do grupo Paralamas do Sucesso, e o baixista André Mueller, do Plebe Rude. 

Em 1979, forma sua primeira banda Aborto Elétrico, tocando baixo e cantando, ao lado dos amigos André Pretorious (1961-1988), na guitarra, e Fê Lemos (1962), na bateria. Adota o nome artístico Russo em homenagem a dois pensadores, o francês Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e o britânico Bertrand Russel (1872-1970), e ao pintor francês Henri Rousseau (1844-1910). A banda acaba em 1981, e Renato adota o codinome Trovador Solitário, abrindo shows de amigos com voz e violão.

Em 1983, forma a Legião Urbana, projeto dele e do baterista Marcelo Bonfá (1965), ao qual se juntam o guitarrista Eduardo Paraná e o tecladista Paulo Paulista. Os dois últimos, deixam a banda em pouco tempo, e Dado Villa-Lobos (1965) assume a guitarra. O grupo lança o primeiro álbum, Legião Urbana, em 1985, com Renato Rocha (1961) no baixo. Músicas como “Será”, “Ainda é Cedo”, “Soldados” e “Geração Coca-Cola” tornam-se sucessos. Em 1986, lançam Dois, com as músicas “Índios”, “Eduardo e Mônica” e “Tempo Perdido”. Em 1987, gravam Que País é Este? 1978/1987, com composições do repertório do Aborto Elétrico e do Trovador Solitário. 

A banda passa a se apresentar ao vivo com menos regularidade e, em 1989, grava o disco As Quatro Estações, já sem Renato Rocha. As músicas do álbum são frequentes nas rádios, entre elas, “Há Tempos”, “Monte Castelo” e “Quando o Sol Bater Na Janela do Seu Quarto”. 

Entre momentos de depressão de Renato Russo e luta contra o alcoolismo, sai Legião Urbana V (1991) e O Descobrimento do Brasil (1993). Em 1994, Renato Russo estreia carreira solo em The Stonewall Celebration Concert, com releituras de canções em inglês. O título do álbum faz referência aos conflitos entre manifestantes e polícia que marcam o início do movimento de militância gay em Nova York, em junho de 1969. No ano seguinte, mais um álbum solo: Equilíbrio Distante (1995), com sucessos pop da Itália, como “La Solitudine”, de Laura Pausini (1974), que lança a cantora no Brasil.

Após sua morte, são lançados trabalhos póstumos como discos de duetos, sobras de gravações em estúdio e releituras de outras bandas de suas composições, entre eles, Presente (2003), Duetos (2010) e Viva Renato Russo 20 anos (2016).

Espetáculos 1

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Exposições 1

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Fontes de pesquisa 6

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  • ALEXANDRE, Ricardo. Dias de luta: o rock e o Brasil dos anos 80. São Paulo: DBA Artes Gráficas, 2002.
  • ANTUNES, Alex. Legião Errante. Bizz, São Paulo, ed. 78, jan. 1992.
  • DAPIEVE, Arthur. BRock: o rock brasileiro dos anos 80. São Paulo: Editora 34, 1995.
  • MARCELO, Carlos. Renato Russo: o filho da revolução. Rio de Janeiro: Agir, 2009.
  • MOTTA, Nelson. Noites tropicais: solos, improvisos e memórias musicais. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
  • ZOBARAN, Felipe. O descobrimento do poeta. Bizz, São Paulo, p. 26-37, maio de 1997.

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