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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Claudio Bueno

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 16.06.2022
10.01.1983 Brasil / São Paulo / São Paulo
Claudio Pereira Bueno (São Paulo, São Paulo, 1983). Artista multimídia, designer, professor. Trabalha no campo da arte-tecnologia com mídias locativas e geolocalizadores, criando ações e instalações artísticas.

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Claudio Pereira Bueno (São Paulo, São Paulo, 1983). Artista multimídia, designer, professor. Trabalha no campo da arte-tecnologia com mídias locativas e geolocalizadores, criando ações e instalações artísticas.

Gradua-se em publicidade e propaganda, em 2004, pela Universidade São Judas Tadeu (USJT). No mesmo ano, recebe, pelo desenvolvimento do site da Unilever, o prêmio Melhor site em Tecnologia da Informação da Associação Brasileira de Marketing e Negócios. Em 2006, conclui especialização em Criação de Imagem e Som em Meios Eletrônicos na Faculdade Senac e, três anos depois, é contemplado pelo Rumos de Arte Cibernética do Itaú Cultural com a obra Campo Minado, onde apresenta um game para dispositivos móveis em que o jogador tem que percorrer geograficamente um trecho da cidade, partindo de um ponto até chegar a seu objetivo final. Pela tela do dispositivo, um smartphone, o jogador acompanha seu percurso enquanto vê surgir no mapa digital da tela alguns círculos coloridos que correspondem aos “campos minados” a evitar. Para ganhar o jogo, deve-se chegar ao destino sem pisar em nenhum “campo minado”. Do ponto de vista tecnológico, a obra explora a conexão em rede para calcular os deslocamentos por GPS.1

Em 2010, defende o mestrado na área de Poéticas Visuais, pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), com a dissertação Que Lugar é Esste?, trabalho que se debruça sobre as característica do lugar geográfico na arte e suas influências no espaço social conectado. Em 2011, recebe Menção Honrosa no Prix Ars Electronica, na Áustria, pela obra Redes Vestíveis, e o prêmio Transitio_MX do Festival Internacional de Artes Eletrônicas do México.

A questão da mobilidade e da conexão desdobra-se nas obras artísticas e nos temas de pesquisa acadêmica, intimamente associados. Bueno investiga a produção artística com base nas inserções e desdobramentos dela em espaços sociais conectados. Considera o uso de softwares e hardwares como dispositivos de relação interpessoal. Essa abordagem é visível, por exemplo, na obra Corpo-Circuito (2011), em coautoria com Cristiano Rosa (1973), uma proposta de ação coletiva em que os participantes são equipados com dispositivos sonoros que emitem sons quando as pessoas são tocadas umas pelas outras. Tais dispositivos são montados com circuitos eletrônicos em pequenas caixas de papelão.

Realiza residência artística no festival Videobrasil do Sesc, em 2012, em São Paulo e, em 2015, defende o doutorado na área de Poéticas Visuais, pela ECA/USP, com a tese Campos de Invisibilidade. Com foco na produção artística contemporânea, principalmente a partir da segunda metade do século XX, Bueno trabalha com as noções do invisível na arte, problematizando a ideia de que o objeto artístico só pode ser apreendido pela visualidade. Trabalha como diretor de criação e de projetos em empresas de comunicação e mídia até se estabelecer como professor em cursos de arte. Compõe, com Carol Tonetti (1974), Ligia Nobre e Vitor Cesar (1978), o coletivo artístico O Grupo Inteiro.

Claudio Bueno incorpora a localização e tecnologias como temas necessários para a pesquisa e trabalhos artísticos, estimulando debates em empresas e no meio acadêmico e promovendo a interação do público em suas obras.

Nota

1. GPS é a sigla para a expressão em língua inglesa Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global, em português. Trata-se de um sistema que utiliza informações de satélites para fornecer aos dispositivos móveis sua posição sobre a superfície geográfica do planeta. É comumente utilizado por softwares de mapas digitais e orientação geográfica.

Exposições 6

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Fontes de pesquisa 3

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