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Enciclopédia Itaú Cultural
Teatro

Rino Carvalho

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
1966 Brasil / São Paulo / Mauá
BiografiaCarlos de Carvalho Inácio (Mauá SP 1966). Diretor, figurinista, maquiador e ator.  Inicia sua formação artística em 1991, na Fundação das Artes de São Caetano do Sul, São Paulo, no curso Profissional de Técnico de Ator. Em 1995, ingressa em Direção Teatral na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 1997, em sua primeira montagem baiana...

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Biografia
Carlos de Carvalho Inácio (Mauá SP 1966). Diretor, figurinista, maquiador e ator.  Inicia sua formação artística em 1991, na Fundação das Artes de
São Caetano do Sul, São Paulo, no curso Profissional de Técnico de Ator. Em 1995, ingressa em Direção Teatral na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 1997, em sua primeira montagem baiana Troianas realiza a adaptação da obra de Eurípedes, a ambientação cênica, o figurino e a maquiagem. No mesmo ano, atua em Divinas Palavras, sob a direção de Nehle Frank.

Como figurinista e maquiador, assina seus primeiros trabalhos em 2000 e com Esperando Godot (detalhe) recebe o Prêmio Braskem de Teatro Revelação.

A partir de então, como figurinista e maquiador Rino apresenta uma numerosa produção que envolve, além do teatro, dança, música e moda. O artista se torna um dos mais requisitado em seu campo, colaborando com encenadores como: Fábio Espírito Santo, Hebe Alves, Fernando Guerreiro, Nehle Franke, João Lima, Adelice Souza, Paulo Henrique Alcântara, Carmem Paternostro; e grupos artísticos, tais como: Dimenti, Dance Brasil e Balé do Teatro Castro Alves.

Pela criação do figurino de Mameluco, encenado em 2004, é citado no New York Times, além de ser destacado por Glentzer: "Costumer Rino Carvalho's wonderful cut out white bikinis made Versace designs seem modest".

Recebe o Prêmio Troféu Caymmi de direção artística com o show Mais Mundo, em 2006, da banda A Volante do Sargento Bezerra. No mesmo ano, dirige o show de lançamento do CD Pecadinho, que projeta nacionalmente a cantora Márcia Castro. Em 2011, dirige Luz Negra.

Comentário Crítico
O artista cria uma sensação de neutralidade da figura do ator ao suprimir seus atributos pessoais, na elaboração de figurinos, maquiagem se utiliza de tons monocromáticos, com poucos detalhes distintivos entre eles, sugerindo uma ideia de semelhança e superposição de signos. Com isso possibilita ao ator revelar características fundamentais de seu papel e de si. Além disso, trabalha a limitação espacial do intérprete, colocando-o em espaços cênicos reduzidos e restringindo seus movimentos de forma precisa. Esperando Godot (detalhe) é realizado em um pequeno palco de 1,20m x 1,10m. Em Luz Negra, Rino explora as ínfimas possibilidades oferecidas pelo cenário de Euro Pires, concentrando a contracena dos três atores entre duas cabeças e um corpo sem cabeça, também num palco de dimensões reduzidas.

Rino assume uma estética marcadamente imagética, onde a concepção de suas criações parte de definições de cores, formas, materiais e movimentos. Desenvolve uma dramaturgia do figurino ao propor que este seja transformado em cena, criando assim signos cênicos. Pesquisa ainda o uso de materiais não usuais como em Murmúrios, em 2005, na qual utiliza cimento e bolinhas de isopor (dando a impressão de um tecido de concreto); Poll Ball, em 2002, feito totalmente de plástico e o figurino da Banda Parangolé, no show Todo Mundo Gosta, em 2011, onde utiliza LEDs com controle remoto.

Espetáculos 2

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Fontes de pesquisa 5

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