Max Martins
Texto
Max da Rocha Martins (Belém PA, 1926). Um autodidata, faz estudos particulares nas áreas de Literatura, Poesia, Artes e Filosofia, a partir de 1934. Em 1948 colabora na revista literária Encontro, dirigida por Mário Faustino e Haroldo Maranhão, em Belém PA. Entre 1946 e 1951 ocorre a publicação de poemas que viriam a fazer parte de seu livro O Estranho no Suplemento Literário da Folha do Norte, da capital paraense. O Estranho, seu primeiro livro de poesia, é publicado em 1952, e conquista o prêmio de poesia Frederico Rhonsard, concedido pela Academia Paraense de Letras, e o prêmio Santa Helena Magno, concedido pela Secretaria de Educação do Estado do Pará. No período de 1962 a 1964 trabalha como noticiarista e secretário de redação do jornal Folha do Norte. Na década de 1980, participa em Leitura de Poemas, com os poetas James Bogan, Age Carvalho, Vicente Cecim, e na Oficina Literária Afrânio Coutinho, com Age de Carvalho. Em 1987 fez palestras e leitura de poemas nas universidades de Columbia, St. Louis e Rolla (EUA). Exerce o cargo de diretor da fundação cultural Casa da Linguagem, entre 1990 e 1994. Recebe, em 1993, o prêmio de poesia Olavo Bilac, concedido pela Academia Brasileira de Letras, pelo livro Não para Consolar. Sua obra poética, de tendências contemporênas, inclui os livros Anti-Retrato (1960), Caminho de Marahu (1983) e Para Ter Onde Ir (1992), entre outros. Segundo o crítico Benedito Nunes (1929), para Max Martins "cultivar a poesia significa estudá-la, e estudá-la, cultivar o conhecimento do mundo através dela".
Exposições 1
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31/3/2004 - 7/5/2004
Como citar
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MAX Martins.
In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025.
Disponível em: https://front.master.enciclopedia-ic.org/pessoa4780/max-martins. Acesso em: 05 de maio de 2025.
Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7