Andrei Thomaz
Texto
Andrei Rubina Thomaz (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 1981). Artista visual, web designer, professor. Em 2004, forma-se em artes plásticas, com ênfase em escultura, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, em 2009, conclui o mestrado em artes visuais pela Universidade de São Paulo (USP).
Entre suas exposições, destacam-se as individuais Dédalo e Ariadne, de 2005, realizada no Centro Cultural Brasil-Espanha, em Porto Alegre. Começa a apresentar-se em mostras coletivas internacionais desde 2003, ano em que participa do Thailand's First New Media Art Festival. Em 2004, exibe obras no 404 International Festival of Electronic Art, na Argentina, no VI Salón Internacional de Arte Digital, em Cuba. Em 2005, integra a mostra The Art of the Overhead, na Dinamarca. Em 2006, volta ao festival de Cuba. No Brasil, participa de mostras e festivais, como o Festival Internacional da Linguagem Eletrônica (File), no qual exibe obras em diversas edições, e o Videobrasil, em 2011.
Recebe prêmios e incentivos de editais, como a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais, em 2004; o prêmio Ocupação dos Espaços da Funarte, em 2010 – em parceria com Daniel Escobar (1982) e Marina Camargo (1980); o Estímulo à Produção Audiovisual, do Espaço do Conhecimento, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 2012.
Análise
O artista trabalha com aproximações entre meios digitais e analógicos. A versão de 2012 do jogo digital Labirintos Invisíveis, lançado em 2008, é adaptada para smartphones e tablets. Nessa versão, aproxima-se a experiência de brincar com labirintos analógicos ao game digital, explorando sensores de reconhecimento de movimento (acelerômetros e giroscópios), com os quais os dispositivos estão equipados. A brincadeira de percorrer um labirinto com bolinhas digitais imita as peças analógicas do tabuleiro de madeira, que precisa ser inclinado em diferentes posições para que a bolinha encontre a saída.
O tema do labirinto é recorrente na obra de Thomaz e explorado em Autorretrato no Labirinto (2008), Labirinto Zero (2007), Dédalo e Ariadne (2006) e Pacman e o Minotauro (2004). Como elemento composicional, o uso de linhas também é marca frequente em seus trabalhos.
Entre os trabalhos mais recentes, está Matryoshkas (2015), instalação que mescla webart a um game para iPad: o participante tem que combinar diferentes formas de objetos recicláveis e descartar os não recicláveis – trabalho com caráter claramente educativo. Realiza, em parceria com outros artistas, instalações interativas e performances sonoras e participa do Grupo Poéticas Digitais.
Exposições 14
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4/5/2004 - 12/6/2004
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13/10/2005 - 30/10/2005
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Retrospectiva - Projeção de registros fotográficos do Módulo I do Mapeamento das Artes Visuais no RS
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15/8/2006 - 3/9/2006
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16/10/2009 - 29/11/2009
Links relacionados 1
Fontes de pesquisa 3
- ANDREI Thomaz. Site do artista. Disponível em: http://www.andreithomaz.com/ . Acesso em: 11 out. 2016
- THOMAZ, Andrei. Color Cubes, 2007. In: Japan Media Arts Festival Archive. Disponível em: http://archive.j-mediaarts.jp/en/festival/2007/art/works/11aj_Color_Cubes/. Acesso em: 11 out. 2016
- THOMAZ, Andrei. Matryoshkas (webart), 2005. Disponível em: http://www.matryoshkas.art.br/sobre.html. Acesso em: 14 out. 2016
Como citar
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ANDREI Thomaz.
In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025.
Disponível em: https://front.master.enciclopedia-ic.org/pessoa375296/andrei-thomaz. Acesso em: 03 de maio de 2025.
Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7