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Enciclopédia Itaú Cultural
Teatro

André Paes Leme

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 30.09.2017
Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
André Paes Leme (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, s.d.). Diretor. Encena espetáculos baseados em fábulas populares, em que explora a teatralidade do gênero épico, e musicais antigos como Forrobodó, com músicas de Chiquinha Gonzaga.

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Biografia

André Paes Leme (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, s.d.). Diretor. Encena espetáculos baseados em fábulas populares, em que explora a teatralidade do gênero épico, e musicais antigos como Forrobodó, com músicas de Chiquinha Gonzaga.

Dirige, no grupo Mergulho no Trágico, Medéia e Ifigênia - a Face Selvagem e o Sangue Puro das Virgens, criação livre a partir das obras de Eurípides, em 1991. No ano seguinte, como aluno do curso de direção teatro da Uni-Rio, monta Os Dois Menecmos, de Plauto, que lhe vale o prêmio de direção no Festival Novos Talentos. É novamente premiado, em 1993, com Arlequim Ainda Não Morreu por Colombina. Ainda no mesmo ano, encena A Viagem do Capitão Tornado, de Theóphile Gautier. Em 1994, estréia Alcassino e Nicoleta, baseado em fábula francesa anônima do século XII. Seguem-se O Casamento Pequeno Burguês, de Bertolt Brecht, e o musical Forrobodó, de Carlos Bettencourt e Luiz Peixoto, em 1995. Em 1997, retomando a literatura popular francesa e o jogo épico, o diretor adapta Baunilha e Trioleto, de autor anônimo, trazendo para a cena a narração como estímulo para a interpretação e para a criação cênica. Segundo o crítico Macksen Luiz, a história simples dá origem a uma narrativa cênica requintada, em que "a adaptação e direção de André Paes Leme demonstram segurança e domínio do universo dramático escolhido e capacidade de torná-lo agradável como um divertissement maliciosamente ingênuo".1 Também em 1997, o diretor volta aos musicais brasileiros do século XIX com a encenação de A Capital Federal, de Artur Azevedo. Em 1998, retoma as histórias de tradição oral, desta vez para o público infantil, com Fábulas à Meia Luz, e o teatro musical com Tem que Rebolar, roteiro de Flavio Bauraqui e Ana Carbatti.

Em Pequenos Trabalhos para Velhos Palhaços, de Matei Visniec, 2000 - um encontro entre três velhos palhaços movidos por um anúncio de emprego -, o diretor dribla tanto a tendência melodramática do texto quanto as convenções do jogo de clown, construindo um espetáculo que procura na patética relação entre as personagens a poesia da cena. Antes de começar a sessão, um sorteio decide, diante do público, a quem caberá cada uma das personagens do texto naquela noite. O crítico do Jornal do Brasil escreve: "A delicada cena final, que tão bem arremata a narrativa, é marca de estilo do diretor André Paes Leme, uma boa revelação de encenador que se confirma em montagem que registra mudança de rumos na sua linha de trabalho".2

Em 2001, dirige Engraçadinha Seus Amores e Seus Pecados - dos 12 aos 18 Anos, de Nelson Rodrigues.

Desde 1996, trabalha na Uni-Rio como professor do Departamento de Direção Teatral.

Notas

1. LUIZ, Macksen. Maliciosamente ingênuo. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 01 fev. 1997.
2. LUIZ, Macksen. Sem cair em melodramas gastos. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 23 maio 2000.

Espetáculos 27

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Fontes de pesquisa 6

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  • CERRONE, Lúcia. Seis contos enxutos, com muito humor. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 abr. 1998.
  • ESPETÁCULOS Teatrais. [Pesquisa realizada por Márcio Freitas]. Itaú Cultural, São Paulo, [20--]. 1 planilha de fichas técnicas de espetáculos. Não Catalogado
  • ESPETÁCULOS Teatrais. [Pesquisa realizada por Rosyane Trotta]. Itaú Cultural, São Paulo, [20--]. 1 planilha de fichas técnicas de espetáculos. Não Catalogado
  • GIANNASI, Igor. Bete Coelho interpreta Stálin em peça de autor espanhol. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 22 jul. 2011. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,bete-coelho-interpreta-stalin-em-peca-de-autor-espanhol,748610,0.htm. Não catalogado
  • LUIZ, Macksen. Ardis do folhetim no palco. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 02 nov. 2001.
  • LUIZ, Macksen. Burleta camerística perde vivacidade e frescor. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 13 abr. 1997.

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