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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Celso Gitahy

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 04.01.2024
11.01.1968 Brasil / São Paulo / São Paulo
Registro fotográfico Paula Lyn

Celso Gitahy em seu ateliê, 2007

Celso Mendonça Gitahy (São Paulo, São Paulo, 1968). Artista plástico, professor e pesquisador. Um dos precursores do graffiti no Brasil e especializado na técnica de estêncil, usa elementos da cultura pop e do consumo para criar obras de crítica social em espaços urbanos.

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Celso Mendonça Gitahy (São Paulo, São Paulo, 1968). Artista plástico, professor e pesquisador. Um dos precursores do graffiti no Brasil e especializado na técnica de estêncil, usa elementos da cultura pop e do consumo para criar obras de crítica social em espaços urbanos.

Forma-se em artes plásticas pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, em 1989, década em que inicia sua atividade artística, explorando o graffiti. Nesse período, mantém relação com outras manifestações artísticas da cidade, como a música ligada ao movimento punk, que permeia a cena underground da capital.

No início dos anos 1990, Celso especializa-se em estêncil, técnica presente na maior parte de suas obras, como o recorrente personagem TVnauta, um astronauta com capacete de televisão. Em suas criações, explora o universo da cultura pop, mesclando ícones do consumo e da tecnologia com o homem e a natureza. De forma irônica e bem-humorada, critica a obsessão humana pela tecnologia, como faz na mostra Pet Machine (2009), apresentada na Mônica Filgueiras Galeria de Arte. A mostra exibe desenhos de diferentes animais, como tigre, cachorro e um pássaro, representados com corpo de animal e a cabeça substituída por peças de máquinas.

Para além do graffiti e do estêncil, a expressão artística de Celso passa pela pintura, pela poesia e pelo livro de artista. Ele amplia sua atuação ao realizar palestras, curadorias e oficinas, além de publicar artigos em periódicos acadêmicos e livros, como O que é Graffiti (2002), integrante da coleção Primeiros Passos, da Editora Brasiliense.

No início dos anos 2010, incorpora a suas obras outros materiais, como neon, acrílico e objetos cotidianos, criando composições que fazem referência à vida pós-moderna. Torna-se mestre em arte contemporânea e docência no ensino superior em 2015, pela Universidade Camilo Castelo Branco. Sua dissertação, 17.3 URBANOS, tem a arte urbana como objeto de análise. Com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, oferece a oficina Graffiti é Legal para pichadores, com objetivo de transmitir informações sobre arte.

Celso Gitahy tem ativa participação na formação da arte urbana em São Paulo e no Brasil. O graffiti e outras manifestações artísticas desse cenário são objeto de sua produção artística e de análise. Além de utilizar a rua como suporte para sua obra, é por meio dela que o artista pensa a produção de arte.

Obras 8

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Reprodução fotográfica Rafael Buosi
Desert Valley, Califórnia, Estados Unidos Reprodução fotográfica Eric Marechal

Exposições 41

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Intervenções 5

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Mídias (1)

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Celso Gitahy – Série Cada Voz (2020)
Celso Gitahy nasce em uma família de artistas e, com a perda precoce do pai, seus materiais de trabalho e livros de referência acabam sendo herdados. A escolha pelo curso de artes na universidade não foi uma surpresa mas, o graffiti, sim.

Inspirado por um método que ultrapassa o uso de pincéis e sua rotina de higienização, Celso Gitahy encontra uma referência no grafiteiro e artista plástico Alex Vallauri.

Cansado do meio formal da arte, desiste de inscrever seus trabalhos em salões por volta dos anos 80 mas segue trabalhando com o estêncil e a pintura sobre papel. Pensando em sua trajetória artística, ele conta que o segredo é sempre se reinventar e evitar cair na zona de conforto.

ITAÚ CULTURAL
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Diretor Eduardo Saron
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Gerente: Tânia Rodrigues
Coordenação: Glaucy Tudda
Produção de conteúdo: Camila Nader
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Gerente: Claudiney Ferreira
Coordenação: Kety Nassar
Produção audiovisual: Letícia Santos
Edição de conteúdo acessível: Richner Allan
Direção, edição e fotografia: Marcus Leoni
Montagem: Renata Willig
Interpretação de Libras: Florio & Fomin (terceirizada)

Fontes de pesquisa 7

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