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Enciclopédia Itaú Cultural
Literatura

Luiz Gama

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 30.08.2021
21.06.1830 Brasil / Bahia / Salvador
24.08.1882 Brasil / São Paulo / São Paulo
Luiz Gonzaga Pinto da Gama (Salvador, Bahia, 1830 - São Paulo, São Paulo, 1882). Poeta, jornalista e advogado. Filho de mãe negra e pai fidalgo de família portuguesa, aos 10 anos é vendido pelo pai, como escravo, para saldar dívidas, embora tenha nascido livre. É levado para Lorena, São Paulo. Aos 18 anos, após aprender a ler com um hóspede de s...

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Luiz Gonzaga Pinto da Gama (Salvador, Bahia, 1830 - São Paulo, São Paulo, 1882). Poeta, jornalista e advogado. Filho de mãe negra e pai fidalgo de família portuguesa, aos 10 anos é vendido pelo pai, como escravo, para saldar dívidas, embora tenha nascido livre. É levado para Lorena, São Paulo. Aos 18 anos, após aprender a ler com um hóspede de seu dono, foge para São Paulo e entra para a Guarda Municipal, da qual é expulso em 1854, acusado de insubordinação.

Em 1859, por ter boa letra, consegue trabalho como copista da Secretaria de Polícia, onde permanece até 1868, quando é demitido. Mesmo sem formação acadêmica, torna-se orador e conhecedor das leis assinadas em defesa dos negros, conseguindo a libertação de mais de 500 escravos até 1880.

Poeta, publica em 1859 as Primeiras Trovas Burlescas de Getulino, este o pseudônimo que adota. Jornalista, edita em 1864 um dos primeiros e mais importantes jornais ilustrados da época, o Diabo Coxo, em parceria com Sizenando Nabuco de Araújo (1842-1892) e o pintor e litógrafo italiano Ângelo Agostini (1833 - 1910). Também participa da criação dos jornais  como Cabrião, Radical Paulistano, O Polichinelo.

Fontes de pesquisa 8

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  • AZEVEDO, Elciene. Orfeu de Carapinha. A trajetória de Luiz Gama na imperial cidade de São Paulo. Campinas: Editora da Unicamp, 1999.
  • BRAZ, Júlio Emílio. Luiz Gama: de escravo a libertador. São Paulo: FTD, 1991. (Cinco Séculos de Resistência).
  • CAMARGO, Oswaldo de. O negro escrito: apontamentos sobre a presença do negro na literatura brasileira. São Paulo: Imprensa Oficial, 1987.
  • Diabo Coxo: São Paulo, 1864-1865. Redação Luís Gama e Sizenando Nabuco de Araújo; ilustração Ângelo Agostini; ed. fac-similar. São Paulo: Edusp, 2005. (Coleção Ad Litteram).
  • LESSA, Orígenes. Inácio da Catingueira e Luís Gama: dois poetas negros contra o racismo dos mestiços. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1982. (Literatura Popular em Verso. Estudos, Nova Série, 3).
  • MENNUCCI, Sud. O precursor do abolicionismo no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1938.
  • SANTOS, Arlindo Veiga dos. A lírica de Luís Gama. São Paulo: Editora Gráfica Atlântica, 1944.
  • SILVA, J. Romão da. Luís Gama e suas poesias satíricas. Rio de Janeiro: Editora Cátedra, 1981.

Como citar

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