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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Diego Belda

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 23.06.2015
1975 Brasil / São Paulo / São Paulo
Diego Belda (São Paulo, SP, 1975). Artista plástico e chef. Estuda artes plásticas na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) e participa do projeto Outdoor da Galeria Luisa Strina, em São Paulo, no ano de 1997. Forma-se em 1998 e estuda estética com o crítico de arte Felipe Chaimovich (1968) e técnicas de expressão bidimensionais com a artista...

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Biografia
Diego Belda (São Paulo, SP, 1975). Artista plástico e chef. Estuda artes plásticas na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) e participa do projeto Outdoor da Galeria Luisa Strina, em São Paulo, no ano de 1997. Forma-se em 1998 e estuda estética com o crítico de arte Felipe Chaimovich (1968) e técnicas de expressão bidimensionais com a artista plástica Dora Longo Bahia (1961) na Escola de Arte 3º Andar, além de estudar pintura com a artista plástica Leda Catunda (1961) no Museu Brasileiro de Escultura (Mube).

No ano de 2002, realiza exposições individuais na Galeria Regina Pinho de Almeida Escritório de Arte e no Centro Cultural São Paulo (CCSP) e ganha os prêmios Aquisição da Pinacoteca Municipal de São Paulo e Revelação de Artes Plásticas do Museu de Arte Contemporânea de Americana (MAC/Americana). Em 2004, participa da exposição coletiva Uma Viagem de 450 Anos, no Sesc Pompeia, em São Paulo. No mesmo ano, ganha o edital revelação do MAC/Campinas. Realiza a exposição Malagueta, Perus e Bacanaço, em 2007, na Galeria Virgilio. Em 2008, faz exposições individuais na Galeria Virgilio e no Paço das Artes. Também é proprietário e chef do Goya Bar, em São Paulo.

Comentário crítico
No trabalho do artista Diego Belda é possível encontrar inspirações literárias. Uma delas é o conto Malagueta, Perus e Bacanaço, do escritor João Antonio (1937-1986). A história narra a noite de três jogadores de sinuca. Homônimo do conto, o quadro realizado por Belda em 2005 é composto de feltro, fórmica e das cores das bolas de sinuca. Dois anos depois, elabora outros seis quadros feitos com esses elementos. As telas não são chapadas: têm tridimensionalidade e exibem o brilho do verniz das bolas e as retas que compõem a mesa do jogo saltando para fora, como esculturas postas na parede.

A crítica de arte Juliana Monachesi observa, na proposta de Belda, as semelhanças entre o fazer artístico e as estratégias de quem joga sinuca. Há “um rigor calculado, que exige pensar em termos de retas, planos e ângulos, cálculo que se mescla ao acaso e à malandragem”.1 A racionalidade do artista, que reflete diante de cada jogada, parece ser posta à prova nas telas What Matters Most is How Well You Walk Through the Fire e Betting on the Muse, originalmente títulos de poemas do escritor alemão Charles Bukowski (1920-1994). No caso desses trabalhos, Belda abre mão das retas meticulosamente calculadas e aplica em grandes telas resina combinada com catalisador. O efeito, imprevisível para o artista, gera surpresas. No lugar do cálculo e da racionalidade, há o “processo criativo descontrolado”,2 como afirma o jornalista Silas Martí.

Notas
1 MONACHESI, Juliana. Taco Virador (ou as virações de Diego Belda). Texto para catálogo da exposição Malagueta, Perus e Bacanaço, Galeria Virgilio, 2007.
2 MARTÍ, Silas. Bukowski inspira exposição no Paço. Folha de S.Paulo. São Paulo, 3 mar. 2008.

Exposições 26

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Fontes de pesquisa 3

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  • DIEGO Belda e Marcus Vinicius. Curadoria Guy Amado. São Paulo: Espaço Artenexo, 2003.
  • GALERIA VIRGILIO. Malagueta, Perus e Bacanaço: de 07 dez. 2007 a 15 fev. 2008, Galeria Virgilio, São Paulo, 2015. Disponível em: < http://www.galeriavirgilio.com.br/exposicoes/0712.html >. Acesso em: 05 jun. 2016.
  • MARTÍ, Silas. Bukowski inspira exposição no Paço. Folha de S.Paulo. São Paulo, 3 mar. 2008.

Como citar

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