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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Ricardo Barreto

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 07.04.2017
1950 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
Ricardo Barreto (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1950). Artista multimídia e filósofo. Forma-se em artes na Faculdade de Belas Artes de São Paulo, em 1980, e, em filosofia, na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP) em 1981. Experimenta diferentes mídias desde os anos 1980: pintura, desenho, perf...

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Biografia

Ricardo Barreto (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1950). Artista multimídia e filósofo. Forma-se em artes na Faculdade de Belas Artes de São Paulo, em 1980, e, em filosofia, na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP) em 1981. Experimenta diferentes mídias desde os anos 1980: pintura, desenho, performances, instalações e vídeos.

Faz sua primeira exposição de pintura Alterações e Resinagem (1983) no Sesc Pompeia e a primeira individual, em 1984, no Centro Cultural São Paulo (CCSP). Participa da 19ª Bienal Internacional de São Paulo com a videoarte Alterus. Faz foto-performance com o fotógrafo Andrés Otero (1961) e o arquiteto Sérgio Martins (1947) no Museu da Imagem e do Som de São Paulo  (MIS/SP) em 1990. No mesmo ano, forma, com Ricardo Woo (1964) e Marina Godoy (1959) o grupo DWG. Realiza  intervenções urbanas, performances e instalações com o grupo até 1996. Desacam-se trabalhos como: 437 Fragmentos (1990) no MIS, Fax Arte Interativa a Paisagem Americana (1991) no Museu de Arte de Bogotá, Colômbia; Virulência no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), Sétima: BWG (1993) no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP); mostra coletiva (1994) na Konzeptual Art Gallery de Munique, Alemanha; Frisbee (1995) em galerias de Nova York e a instalação A Caixa Preta (1996) em vários lugares do mundo.

Em 1997, começa uma parceria com Paula Perissinotto (1963), produzindo trabalhos voltados para a internet, entre os quais: o site Satmundi (1998) e a webarte Cyberdance na mostra Invenção (1999) no Centro Cultural Itaú, São Paulo; o CD-ROM Cyberdance (2000) na 10th International Symposium on Electronic Art (Isea), em Paris, França, e Artemundo, Body e Pathos (2002) no módulo webarte da 25ª Bienal Internacional de São Paulo. Criam o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File), no qual também expõem seus trabalhos. Em 2007, começa parceria com a médica e artista multimídia Maria Hsu (1947) e, em 2008, participa do aMuDi  um grupo de arte e tecnologia nascido na Escola Politécnica da USP. Utiliza a robótica em trabalhos como TransEstruturas (2012)  e Martela (2013).

Análise

A trajetória de Ricardo Barreto começa em 1983, quando, recém-formado, lança a Estética da Alteridade na exposição individual Alterações e Resinagem no Sesc Pompeia. O local, inaugurado em 1982, acolhe a produção e veicula a vanguarda artística focada na performance e no questionamento de linguagens tradicionais. Na mostra, propõe uma arte efêmera, produzida no momento e descartada em seguida, como a pintura performática. Não se preocupa em registrar a ação nem guardar a pintura final. Com isso, reage à mídia massificadora e ao mercado de arte que transforma qualquer proposta em mercadoria.

A segunda fase do trabalho de Barreto dá-se com a formação do grupo DWG que realiza instalações e intervenções urbanas, no Brasil e exterior, com forte carga conceitual e crítica. É o caso de Frisbbe, na qual instala espelhos convexos que refletem o interior de várias galerias de arte da cidade de Nova York para os transeuntes. O último trabalho do grupo é a instalação A Caixa Preta em que caixas com objetos do dia a dia (jornais, revistas, trabalho dos artistas do grupo etc.) são enterradas em cidades diferentes, como cápsulas do tempo e caixas pretas de aviões.

Inicia, em 1997, a sua ação em arte e tecnologia. Abandona as performances e pinturas e produz trabalhos voltados para a internet, até criar o File. Atua, então, como curador e pesquisador. Expõe seus trabalhos, que privilegiam a interatividade lúdica com o usuário, abrangendo instalações, performances interativas, videogames e arte para internet. Além disso, faz o painel de luz led na fachada do edifício da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), sede do festival, promovido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). 

Exposições 13

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Fontes de pesquisa 13

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