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Enciclopédia Itaú Cultural
Teatro

Lila Ripoll

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 16.02.2024
12.08.1905 Brasil / Rio Grande do Sul / Quaraí
07.02.1967 Brasil / Rio Grande do Sul / Porto Alegre
Lila Ripoll (Quaraí RS 1905 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 1967). Forma-se em Piano no Conservatório de Música, atual Instituto de Artes da UFRGS, em Porto Alegre. Na década de 1930 é diretora do Departamento Cultural do Sindicato dos Metalúrgicos, onde milita pelo Partido Comunista, além de integrante do gabinete do Secretário da Educação C...

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Biografia

Lila Ripoll (Quaraí RS 1905 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 1967). Forma-se em Piano no Conservatório de Música, atual Instituto de Artes da UFRGS, em Porto Alegre. Na década de 1930 é diretora do Departamento Cultural do Sindicato dos Metalúrgicos, onde milita pelo Partido Comunista, além de integrante do gabinete do Secretário da Educação Coelho de Souza. Em 1938 ocorre a publicação de De Mãos Postas, seu primeiro livro de poesia. Entre 1945 e 1955 colabora na revista literária A Província de São Pedro e no jornal A Tribuna, órgão do PC. Faz parte como membro do comitê editorial da Revista Horizonte. Em 1950, é candidata a deputada estadual pelo Partido Comunista. Participa, em 1951, no grupo Partidários da Paz, vinculado ao Conselho Mundial da Paz, com Graciliano Ramos (1892 - 1953), Dyonélio Machado (1895 - 1985) e Laci Osório (1896-1959). Ainda em 1951, recebe o prêmio Pablo Neruda da Paz, pelo livro Novos Poemas, em Praga (Checoslováquia). É presa após o golpe militar de 1964, e libertada em seguida por motivo de doença. Sua obra poética inclui os livros Por quê? (1947), Primeiro de Maio (1954), O Coração Descoberto (1961) e Águas Móveis (1967), entre outros. A poesia de Lila Ripoll vincula-se à segunda geração do modernismo e é profundamente marcada pelo engajamento político. No entanto, segundo o crítico Cyro Martins, ela "soube preservar o seu lirismo, as suas cismas de poeta autêntico, mesmo quando seu estro serviu a motivos de civismo heróico como no longo poema 'Primeiro de Maio', em que chama pelos nomes os operários que caíram chacinados durante uma passeata dissolvida a bala".

Espetáculos 1

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Fontes de pesquisa 4

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  • BORDINI, Maria da Glória. Lila Ripoll. Porto Alegre: IEL, 1987.
  • CAMPOS, Arnaldo. Lila Ripoll: poesia e luta. Quintanares: Jornal da Associação dos Amigos da Casa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre, ano 1, n.4, 4 out. 1991. p.11
  • MARTINS, Cyro. Lila Ripoll: mil vidros partidos. In: ___. Rodeio: estampas e perfis. Porto Alegre: Movimento, 1976. p.106-117.
  • SCHULER, Donaldo. Evasionismo: a perda da transcendência: Lila Ripoll. In: ___. A poesia no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto: IEL, 1987. p.223-229.

Como citar

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