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Enciclopédia Itaú Cultural
Literatura

Teixeira e Sousa

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 20.06.2017
12.03.1812 Brasil / Rio de Janeiro / Cabo Frio
01.12.1861 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
Antonio Gonçalves Teixeira e Sousa (Cabo Frio, Rio de Janeiro, 1812 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1861). Romancista, poeta e dramaturgo. Filho do comerciante português Antônio Gonçalves e da negra Ana Teixeira de Souza. Para auxiliar no sustento da família abandona os estudos aos 10 anos e vai trabalhar em Niterói, Rio de Janeiro, como auxil...

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Biografia

Antonio Gonçalves Teixeira e Sousa (Cabo Frio, Rio de Janeiro, 1812 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1861). Romancista, poeta e dramaturgo. Filho do comerciante português Antônio Gonçalves e da negra Ana Teixeira de Souza. Para auxiliar no sustento da família abandona os estudos aos 10 anos e vai trabalhar em Niterói, Rio de Janeiro, como auxiliar de carpinteiro. No intuito de aprimorar-se na profissão muda-se para o Rio de Janeiro, em 1825. Nesse ano percebe os primeiros sintomas da tuberculose, e cinco anos depois retorna a sua cidade natal para se tratar da doença. No período em que permanece em repouso, escreve sua primeira tragédia, Cornélia, publicada apenas em 1840. Tendo perdido os quatro irmãos, volta para  o Rio de Janeiro em 1832 e se emprega na tipografia de Francisco de Paula Brito (1809 - 1861), responsável pelo periódico A Marmota Fluminense e primeiro editor do romance O Filho de Pescador, de 1843, considerado por muitos estudiosos da história da literatura brasileira a primeira obra do gênero escrita por um autor nacional. Na década de 1840, divulga quatro livros de poesia: Cantos Líricos I, em 1841; Cantos Líricos II, em 1842; Os Três Dias de um Noivado, em 1844; e A Independência do Brasil, em 1847. Entre 1849 e 1855 trabalha como professor público de instrução primária e, com Paula Brito, dirige uma tipografia. Publica em 1854, pela tipografia M. Barreto, o romance A Providência, que havia circulado em formato de folhetim nas páginas do jornal Correio Mercantil. Assume o posto de escrivão da Primeira Vara de Juízo da Cidade do Rio de Janeiro em 1855. Com a estabilidade financeira assegurada pelo novo emprego passa a dedicar-se com mais afinco à atividade literária e lança nesse ano a tragédia O Cavaleiro Teutônico e a Freira de Marienburg e, em 1856, o romance As Fatalidades de Dois Jovens: Recordação dos Tempos Coloniais. Em 1859, a quarta edição de O Filho do Pescador circula em formato de folhetim em diversas edições de A Marmota Fluminense e é lançado o romance Maria ou A Menina Roubada, seu último livro. Morre, vitimado pela tuberculose, em 1861, no Rio de Janeiro.

Fontes de pesquisa 3

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  • AMORA, Antônio Soares. Acepipes da ficção romântica. In: O Estado de S. Paulo. Suplemento Literário. São Paulo, 31 maio 1958. p. 4
  • AMORA, Antônio Soares. Volte à Mesa. In: O Estado de S. Paulo. Suplemento Literário. São Paulo, 28 jun. 1958. p. 4
  • SOUSA, Antonio Gonçalves Teixeira e. O filho do pescador: Romance brasileiro original / Antonio Gonçalves Teixeira e Sousa; introdução Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1977. 153 p.

Como citar

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