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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Luiz Armando Bagolin

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 22.06.2022
1964 Brasil / São Paulo / Ribeirão Preto

[Sem Título]
Luiz Armando Bagolin
Litografia
20,60 cm x 14,60 cm

Luiz Armando Bagolin (Ribeirão Preto, São Paulo, 1964). Gravador e professor. Licencia-se em educação artística, com habilitação em artes plásticas, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Em 1999, obtém o título de mestre em estética e história da arte pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFL...

Texto

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Luiz Armando Bagolin (Ribeirão Preto, São Paulo, 1964). Gravador e professor. Licencia-se em educação artística, com habilitação em artes plásticas, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Em 1999, obtém o título de mestre em estética e história da arte pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP), e em 2005, doutora-se pela mesma faculdade. É consultor, desde 1994, de cursos livres na área de história da arte brasileira oferecidos pela Casa de Cultura de Poços de Caldas, do Instituto Moreira Salles (IMS). Desde 1998 é professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG), e a partir de 2002 leciona na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). É autor de Arte e Artistas Plásticos no Brasil 2000, publicado pela Editora Metalivros, em 2000. Desde 2008, é professor e pesquisador do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP) e, a partir de 2013, é diretor da Biblioteca Mário de Andrade. 

Análise

Em 1994, Luiz Armando Bagolin realiza uma série de 45 litografias intitulada K. Trata-se, na realidade, de um livro-álbum, pois o artista usa como suporte da impressão as páginas do livro O Desespero Humano - Doença até a Morte, do filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard. Considerado fundador do existencialismo, Kierkegaard defende a ideia de que o indivíduo é a entidade moral suprema, e que a atividade humana mais importante é a tomada de decisão, pois é por meio de escolhas que se dá forma à vida e ao próprio ser humano.

As litografias de Bagolin estruturam-se de modos diversos: em algumas páginas, os borrões negros cobrem quase totalmente o papel; em outras, a aplicação da tinta coincide mais ou menos com a mancha tipográfica; em outras, ainda, a impressão aparenta-se a uma moldura, ocupando as margens da página e deixando boa parte do texto legível. E assim por diante. Esses traços e manchas inquietos espalhados pelo livro revelam uma ambiguidade intrínseca à obra: por um lado, parecem mimetizar em gestos gráficos o desespero errante de cada homem, transformando o conceito abstrato contido no texto escrito em matéria visual. Porém, ao mesmo tempo, a força presente na gestualidade do artista, capaz de domar o peso do negro, afasta qualquer sombra de lamentação ou rendição diante do destino humano de sempre buscar a si mesmo.

Obras 2

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Sem Título

Litografia e collés (litografia trabalhada e impressa dos dois lados do papel)

Exposições 42

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Fontes de pesquisa 6

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  • BAGOLIN, Luiz Armando. Cartazes. Versão em inglês Marta Batista Oliveira. São Paulo: Sesc Galeria Paulista, 1996.
  • GRAVURA paulista. Curadoria Evandro Carlos Jardim. São Paulo: Galeria de Arte São Paulo, 1995.
  • GRAVURA: arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000.
  • INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Exposição - Watú não está morto! São Paulo, 21 jun. 2022. Disponível em: https://www.ieb.usp.br/watu/. Acesso em: 22 jun. 2022.
  • INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Watú não está morto! [convite virtual]. Mensagem recebida por enciclopedia@itaucultural.org.br em 21 jun. 2022.
  • MOSTRA DE GRAVURA CIDADE DE CURITIBA, 6., 1984. VI Mostra de Gravura Cidade de Curitiba: 1984 - Pan-Americana. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 1984.

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