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Enciclopédia Itaú Cultural
Teatro

João do Rio

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 31.07.2024
05.08.1881 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
23.06.1921 Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro
João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1881 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1921). Cronista, contista, dramaturgo, jornalista. Filho do matemático positivista Alfredo Coelho Barreto e da dona-de-casa Florência Cristóvão dos Santos Barreto. Inicia a carreira no jornalismo em 1899, e colabora, entr...

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João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1881 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1921). Cronista, contista, dramaturgo, jornalista. Filho do matemático positivista Alfredo Coelho Barreto e da dona-de-casa Florência Cristóvão dos Santos Barreto. Inicia a carreira no jornalismo em 1899, e colabora, entre 1900 e 1903, em publicações como O Paiz, O Dia, Correio Mercantil, entre outros, com diferentes pseudônimos. Na Gazeta de Notícias, assina pela primeira vez, em 26 de novembro de 1903, um artigo, O Brasil Lê, com o pseudônimo com o qual se torna conhecido, João do Rio. Negro, assume uma posição de dândi embranquecido nos meios literários, o que provoca séria polêmica com Lima Barreto (1881-1922), também negro, mas de comportamento 'engajado', que o retrata de modo caricato no romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909) no personagem Raul de Gusmão. João do Rio estreia na literatura em 1904, com o livro As Religiões do Rio, uma coletânea de reportagens publicadas na Gazeta de Notícias. É eleito para a cadeira número 26 da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1910. Como um flâneur, ele observa as transformações do Rio de Janeiro de então. Na introdução de A Alma Encantadora das Ruas (1908), diz: "Flanar é ser vagabundo e refletir, é ser basbaque e comentar, ter o vírus da observação ligado ao da vadiagem". É essa síntese que alimenta sua obra, fundindo a reportagem e a crônica num gênero único e pouco comum, inventando a imagem do Rio de Janeiro da belle époque.

Obras 21

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Espetáculos 9

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Exposições 1

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Fontes de pesquisa 14

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  • ANTELLO, Raul. João do Rio: o dândi e a especulação. Rio de Janeiro: Livraria Taurus-Timbre Editores, 1989.
  • BROCA, Brito. A vida literária no Brasil em 1900. Rio de Janeiro: MEC, 1958.
  • CANDIDO, Antonio. Radicais de ocasião. In: Teresina etc. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
  • COUTINHO. Afrânio. A literatura no Brasil: Romantismo. 6. ed. rev. São Paulo: Global, 2002. v.3.
  • EICHBAUER, Hélio. [Currículo]. Enviado pelo artista em: 24 abr. 2011. Não catalogado
  • GOMES, Renato Cordeiro. João do Rio: vielas do vício, ruas das graças. Rio de Janeiro: Relume-Dumará: Prefeitura, 1996.
  • GUIAFOLHA. Disponível em: < http://guia1.folha.com.br/guia/teatro/outros/1126869/dentro_da_noite >. Acesso em :20 de julho de 2011. Não catalogado
  • MAGALHÃES JUNIOR, Raimundo. A vida vertiginosa de João do Rio. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
  • MANTA, Inaldo de Lima Neves. A arte e a neurose de João do Rio. 5ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
  • MARCONDES, Marcos Antônio. Enciclopédia da música brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed., rev. ampl. São Paulo: Art Editora, 1998. R780.981 M321e 2.ed.
  • MARTINS, Luís. João do Rio: a vida, o homem, a obra. In: João do Rio, uma antologia. Rio de Janeiro: Sabiá: INL, 1971.
  • RODRIGUES, João Carlos. A flor e o espinho. In: Rio, João do histórias de gente alegre: contos, crônicas e reportagens da belle époque carioca. Seleção, introdução e notas de J.C.R. Rio de Janeiro: José Olympio, 1981.
  • SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na primeira República. 4 ed., São Paulo: Brasiliense, 1995.
  • SÊCO, Carmem Lúcia Tindó Ribeiro. Morte e prazer no espaço ficcional de "Dentro da Noite". Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978.

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