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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Maria Tereza Louro

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 03.05.2024
1963 Brasil / São Paulo / São Paulo
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini

Água, Luz. Ela., 1998
Maria Tereza Louro
Lápis e têmpera acrílica sobre tecido
200,00 cm x 140,00 cm

Maria Tereza Figueiredo das Neves Louro (São Paulo, São Paulo, 1963). Artista plástica, desenhista, pintora, professora. Entre 1981 e 1984, freqüenta o curso de artes plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo. Expõe pela primeira vez em 1985, na coletiva 5 a 5, na Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp. Participa, em ...

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Maria Tereza Figueiredo das Neves Louro (São Paulo, São Paulo, 1963). Artista plástica, desenhista, pintora, professora. Entre 1981 e 1984, freqüenta o curso de artes plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo. Expõe pela primeira vez em 1985, na coletiva 5 a 5, na Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp. Participa, em 1989, da 20ª Bienal Internacional de São Paulo e da Bienal de Havana. Em 1990, realiza suas primeiras exposições individuais na Galeria Sesc Paulista e na Pesp, em São Paulo. Obtém premiações no Salão Nacional de Arte de Brasília, Distrito Federal, e na Bienal Nacional de Santos, São Paulo, em 1991. No ano seguinte, é premiada na Trienal de Osaka, Japão. Participa da Bienal de Cuenca, Equador, em 1996. Em 1998, recebe o Prêmio Jabuti na categoria infanto-juvenil pelo projeto gráfico do livro Maria Martins: Mistério das Formas, de Katia Canton (1963), editado pela Editora Paulinas em parceria com o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP. Em 2001, conclui mestrado em desenho e história da arte na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP. Leciona desenho no curso de artes plásticas da Faap.

Análise
O desenho é o meio de expressão escolhido por Maria Tereza Louro para tratar de assuntos tradicionais: a figura humana, a natureza-morta e a paisagem. Como nota a crítica de arte Rejane Cintrão, os desenhos revelam seu cotidiano afetivo: ela representa não só pessoas conhecidas, mas também elementos da natureza, como plantas, frutas e animais, além de portas e casas.

No início dos anos 1990, Maria Tereza Louro expõe desenhos de grandes dimensões, em que parte da observação de um minúsculo peixe. Como aponta o crítico de arte Agnaldo Farias, o motivo é ampliado até atingir as dimensões de uma paisagem, e a artista emprega linhas grossas construídas por gestos largos. Em outras obras, o fragmento da natureza observado é mais extenso, como na série inspirada no paredão verde da Serra do Mar, de cujo cimo cai a linha metálica dos dutos de óleo que se ligam à Usina de Cubatão.

Ainda segunto o crítico, suas obras freqüentemente transbordam para o território da abstração. Por isso não se pode dizer ao certo do que tratam os desenhos: imagens ou idéias, representações ou signos, "coisa traduzida em linhas e manchas ou linhas e manchas tornadas coisas." Em produção exposta em 2002, apresenta paisagens inspiradas no contato com a natureza em viagens realizadas a regiões montanhosas do Sudeste brasileiro e ao litoral norte de São Paulo, e também na observação da vegetação do quintal de sua casa.

Obras 1

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Reprodução fotográfica Romulo Fialdini

Água, Luz. Ela.

Lápis e têmpera acrílica sobre tecido

Exposições 61

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Fontes de pesquisa 17

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  • AVESSO do avesso. Curadoria Sérgio Pizoli. São Paulo: Paço das Artes, 1996.
  • BIENAL NACIONAL DE SANTOS, 4., 1993, Santos, SP. 4ª Bienal Nacional de Santos: artes visuais. Santos: Prefeitura Municipal, 1993.
  • BRAZILIANART Book VI: livro de arte brasileira. Curadoria Nair Barbosa Lima; versão em inglês John Norman, Thomas William Nerney. São Paulo: JC Editora, 2005.
  • CINCO a cinco. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1984. 9 lâms., il. p&b.
  • CINTRÃO, Rejane (Coord.). Arte brasileira sobre papel na coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Tradução Izabel Murat Burbridge. Apresentação Tadeu Chiarelli. São Paulo: MAM, 1999. [48] p., il. color.
  • FONSECA, Marcia Molina (coord.). Lugar de encontros: Amelia Toledo entre nós. Curadoria e texto Elisabeth Leone. São Paulo: UNICID, 2003. [24] p., il. p&b. color.
  • LOURO, Maria Tereza. Entre dois, duas. Una. São Paulo: Galeria Nara Roesler, 2002.
  • LOURO, Maria Tereza. Maria Tereza Louro. São Paulo: Galeria Nara Roesler, 1999.
  • LOURO, Maria Tereza. Maria Tereza Louro. Texto Rejane Cintrão, Maria Alice Milliet. Cuenca: Museo de Arte Moderno, 1997. s.p. il., foto color.
  • MICHELON, Neuter (coord.). Habitar. Curadoria Vitória Daniela Bousso. São Paulo: Caixa Econômica Federal, 1996.
  • PAISAGENS. Tradução Izabel Murat Burbridge. São Paulo: Galeria São Paulo, 1994. il. color.
  • PINACOTECA do Estado: exposições: coletiva e individuais simultâneas. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1990.
  • QUE buraco é este aí, meus filhos? São Paulo: Galeria SESC Paulista, 1990. 1 il. p.b.
  • SALÃO ARTE PARÁ, 13., 1994, Belém. Décimo Terceiro Arte Pará. Curadoria Karin Stempel, João Mercês, Paulo Herkenhoff. Belém: Fundação Romulo Maiorana, 1994. Disponível em: http://www.frmaiorana.org.br/1994/1994.pdf.
  • SALÃO NACIONAL DE ARTES PLÁSTICAS, 15. , 1995, Rio de Janeiro, RJ. 15º Salão Nacional de Artes Plásticas. Rio de Janeiro: Funarte, 1995.
  • SALÃO NACIONAL VICTOR MEIRELLES, 5., 1997, Florianópolis, SC. 5º Salão Nacional Victor Meirelles. Curadoria Charles Narloch. Florianópolis: MASC, 1997.
  • TERESA Louro e Arturo Condomí Alcorta / Genilson Soares: desenho e pintura / Luzes e reflexos na ciografia da tarde. São Paulo: Paço das Artes, 1989. il. p.b. color., fot.

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