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Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Fábio Noronha

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 01.11.2017
26.12.1970 Brasil / Paraná / Curitiba
Fábio Jabur de Noronha (Curitiba, Paraná, 1970). Artista plástico, professor. Entre 1990 e 1994, estuda na Escola de Música e Belas Artes do Paraná - Embap, formando-se em pintura. Em 1996, começa a lecionar na Embap e desenvolve a série de desenhos Condutores de Limites, feitos com aquarela, grafite e cera. Realiza a série Conservadores de Carn...

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Biografia

Fábio Jabur de Noronha (Curitiba, Paraná, 1970). Artista plástico, professor. Entre 1990 e 1994, estuda na Escola de Música e Belas Artes do Paraná - Embap, formando-se em pintura. Em 1996, começa a lecionar na Embap e desenvolve a série de desenhos Condutores de Limites, feitos com aquarela, grafite e cera. Realiza a série Conservadores de Carnes, 1998, em que utiliza fotografia, desenho e pintura. Torna-se chefe do departamento de pintura da Embap, em 1999, e logo após inicia curso de especialização em história da arte, nessa instituição. Entre 1998 e 2003, produz a série Acidez, e escreve um texto de ficção com o mesmo nome para o catálogo da exposição Panorama da Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP. Desde 2000, trabalha com vídeo e imagens digitais, apropriando-se de imagens já existentes. Em 2005, faz mestrado em artes visuais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

Análise

As pinturas iniciais de Fábio Noronha têm pinceladas fortes e seguras que buscam integrar massas de cor e grafismos. Em vez da gestualidade gratuita o artista busca refletir sobre o próprio ato de pintar. Passa a utilizar telas agrupadas em módulos, formando um espaço único que deixa evidente sua materialidade com base nas fendas que surgem entre elas. Esses aspectos levam o artista a buscar relações formais internas a cada módulo, mas que provoquem novas relações em seu conjunto.

Ainda em seu período de graduação, entra em contato com a fotografia, inicialmente usada para registrar seus trabalhos, depois passa a utilizá-la em suas obras ao lado da pintura e do desenho. A partir de 1996, elabora obras em séries, lidando com algumas delas simultaneamente de forma não-linear. Em 1996, inicia a série de desenhos Condutores de Limites e, em 1998, a série Conservadores de Carnes.

Na série Acidez, além das massas de cor e grafismos, são utilizados auto-retratos e frases em algumas obras. Essas frases, embora possam ser interpretadas como metáforas, são usadas de forma literal, "provocando o espectador a não substituir aquilo que ele vê", afirma o artista. Em 2000, inicia sua produção em vídeo, interessado nas características dessa técnica. Noronha trabalha com imagens já existentes, como trechos de vídeos pornográficos retirados da internet e algumas imagens anteriormente registradas por ele. Utiliza para isso cortes, duração, contrastes, justaposições e sobreposições e um formato influenciado pela pintura. Sua produção passa a ficar focada no desenvolvimento dessa linguagem e no uso de imagens digitais.

Exposições 52

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Fontes de pesquisa 12

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  • BIENAL DE ARTES DE GOIÁS, 3., 1993. 3ª Bienal de Artes de Goiás. Texto Miguel Jorge, Geraldo Coelho Vaz. Goiânia: MAC, 1993. [22] p., il. color.
  • FÁBIO Noronha; Pazé. São Paulo: Paço das Artes, 1999. folha dobrada, il. color. (Temporada de projetos 1999).
  • HERKENHOFF, Paulo (org.); PEDROSA, Adriano (org.). Marcas do corpo, dobras da alma. São Paulo: Takano, 2000.
  • MOSTRA DO DESENHO BRASILEIRO, 10., 1994, Curitiba, PR. 10ª Mostra do Desenho Brasileiro. Curitiba: MAC, 1994.
  • NORONHA, Fábio. Fábio Noronha. Paraná: MAC, 1994. s.p., il.
  • RUMOS ITAÚ CULTURAL ARTES VISUAIS. Deslocamentos do eu: o auto-retrato digital e pré-digital na arte brasileira (1976-2001). Curadoria Tadeu Chiarelli, Ricardo Resende. São Paulo, SP: Itaú Cultural, 2001.
  • SALÃO DA BAHIA, 1., 1994, Salvador. 1º Salão MAM-Bahia de Artes Plásticas. Salvador: Museu de Arte Moderna da Bahia, 1995.
  • SALÃO NACIONAL VICTOR MEIRELLES, 6. , 1998, Florianópolis, SC. 6º Salão Nacional Victor Meirelles. Curadoria Charles Narloch. Florianópolis: MASC, 1998. Sala Especial Luiz Henrique Schwanke.
  • SALÃO PARANAENSE, 53., 1996, Curitiba, PR. 53º Salão Paranaense. Curadoria João Henrique do Amaral. Curitiba: MAC/Paraná, 1996.
  • SALÃO Pernambucano de Artes Plásticas. Texto Raul Córdula. Recife, 2000. [46] p., il. color.
  • SUITE Vollard, Picasso: uma interpretaçao paranaense. Curitiba: Museu de Arte do Paraná, 1994. , il. p&b.
  • VENTOSUL: MOSTRA DE ARTES VISUAIS INTEGRAÇÃO DO CONE SUL - ARGENTINA, BRASIL, CHILE, PARAGUA, URUGUAI, 2., 1994, Cascavel, PR. Ventosul: Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Curadoria Tício Escobar, Fernando Cocchiarale, Adalice Araújo, Laura Buccellato, Alícia Haber, Nelly Richard; tradução J. J. Durán. Cascavel, 1994.

Como citar

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