Ordenação

Tipo de Verbete

Filtros

Áreas de Expressão
Artes Visuais
Cinema
Dança
Literatura
Música
Teatro

Período

A Enciclopédia é o projeto mais antigo do Itaú Cultural. Ela nasce como um banco de dados sobre pintura brasileira, em 1987, e vem sendo construída por muitas mãos.

Se você deseja contribuir com sugestões ou tem dúvidas sobre a Enciclopédia, escreva para nós.

Caso tenha alguma dúvida, sugerimos que você dê uma olhada nas nossas Perguntas Frequentes, onde esclarecemos alguns questionamentos sobre nossa plataforma.

Enciclopédia Itaú Cultural
Artes visuais

Instituto Tomie Ohtake

Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 29.04.2024
11.2001 Brasil / São Paulo / São Paulo
O Instituto Tomie Ohtake, localizado no bairro de Pinheiros, na cidade de São Paulo, é inaugurado em 2001 e homenageia a pintora, gravadora e escultora Tomie Ohtake (1913-2015). Seu objetivo principal é realizar mostras de arte nacionais e internacionais, nas áreas de artes visuais, arquitetura e design. Sua programação abrange, principalmente, ...

Texto

Abrir módulo

O Instituto Tomie Ohtake, localizado no bairro de Pinheiros, na cidade de São Paulo, é inaugurado em 2001 e homenageia a pintora, gravadora e escultora Tomie Ohtake (1913-2015). Seu objetivo principal é realizar mostras de arte nacionais e internacionais, nas áreas de artes visuais, arquitetura e design. Sua programação abrange, principalmente, os últimos 60 anos do cenário artístico e cultural.

O edifício do Instituto, projeto do arquiteto Ruy Ohtake (1938) destaca-se na arquitetura e na paisagem da cidade. Premiado na 9ª Bienal de Arquitetura de Buenos Aires, em 2001, ocupa espaço urbano onde trabalho, cultura e lazer interligam-se. Pertence a um complexo de edifícios, o Complexo Aché Cultural, constituído por dois prédios de escritórios, centro de convenções, teatro e o Instituto Tomie Ohtake. O prédio ocupa um espaço de 7.500 m2 com sete galerias para exposições, sala para o setor educativo e ateliês, espaço para palestras e setor de documentação. A torre central é visível na paisagem, e o edifício destaca-se pelo jogo de cores e volumes da fachada. O prédio do Instituto possui um átrio central, para onde convergem os outros espaços de atividades culturais. Segundo o arquiteto, a escolha da localização permite o acesso de pessoas provenientes de várias regiões da cidade. 

A instituição apresenta outras atividades como cursos e debates, além de se dedicar à pesquisa e edição de publicações. A partir de 2014, destina uma sala à  produção de Tomie Ohtake. Nas mostras que acontecem nessa sala, os curadores procuram novos recortes e interpretações do trabalho da artista. A primeira mostra dentro desse projeto é Tomie Ohtake – Litogravuras, com curadoria de Agnaldo Farias (1955) e Paulo Miyada (1958), que enfatiza a técnica empregada por ela no início da década de 1970.

Entre as mostras dedicadas à artista, podem ser ainda mencionadas: Tomie Ohtake: Correspondências (2013); Tomie Ohtake: Influxo das Formas (2013); Tomie Ohtake: Gesto e Razão Geométrica (2013-2014), Tomie Ohtake: Desenho; Projeto; Espaço (2014); Tomie Ohtake 100-101 (2015); Tomie Ohtake: Em Memória da Cidade (2015-2016) e Tomie Ohtake – Orbis Tertius (2016).

As exposições atraem grande público das artes plásticas, arquitetura, design e fotografia, como: Arquitetura Brasileira Vista por Grandes Fotógrafos (2013);  Frida Kahlo: Conexões entre Mulheres Surrealistas no México (2015-2016); Sebastião Salgado: Perfume de Sonho - Uma Viagem ao Mundo do Café (2016) e Invenções da Mulher Moderna, para Além de Anita e Tarsila (2017).

Desde 2012, a instituição promove o programa Arquitetura Brasileira, que apresenta a produção de fotógrafos que realizam ensaios sobre arquitetura. É o caso das mostras: Viver na Floresta (2010), O Coração da Cidade: a Invenção do Espaço de Convivência (2011) e Arquitetura Brasileira Vista por Grandes Fotógrafos (2013). 

Além das exposições, incentiva projetos que premiam e organizam mostras diversas. O Programa Arte Atual, criado em 2013, reúne pesquisas e obras de jovens artistas em mostras coletivas. Entre 2013 e 2014,  apresenta as edições: Estranhamente Familiar, Medos Modernos e E se Quebrarem as Lentes Empoeiradas?. Em 2015, o programa passa a se chamar Arte Atual Festival e apresenta a mostra Coisas sem Nomes, que exibe produção experimental. O projeto é organizado pelo Núcleo de Pesquisa e Curadoria da instituição. A partir de 2016, o Arte Atual realiza exposições pensadas com base num tema central, como nas mostras: Quadro, Desquadro, Requadro (2013-2017) sobre as condições do enquadramento das artes e QAP: Tá na Escuta?, que aborda as possibilidades de contato e comunicação com o público.

Em 2014, o Instituto e a AkzoNobel instituem o Prêmio de Arquitetura AkzoNobel,  procurando destacar, em mostras anuais, transformações e questionamentos da arquitetura contemporânea, além mapear a produção da arquitetura atual. 

O Instituto organiza ainda os prêmios Energias na Arte (que explora as relações entre arte e ciências) e as exposições da série Mostra 3M de Arte Digital (para discutir arte contemporânea e suporte digital). O setor de Ação Educativa também merece destaque, por guiar visitas educativas às exposições e pelo programa de formação para educadores e professores.

Espetáculos de dança 2

Abrir módulo

Exposições 204

Abrir módulo

Fontes de pesquisa 2

Abrir módulo
  • INSTITUTO Tomie Ohtake. Concepção Agência Sabiá. São Paulo, 2014. Disponível em: http://www.institutotomieohtake.org.br/. Acesso em 10 set. 2017.
  • OHTAKE, Tomie. Tomie Ohtake. São Paulo: Instituto Tomie Ohtake, 2001. Acesso 10 set. 2017.

Como citar

Abrir módulo

Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: