Derivado do projeto Polaroides (in)visíveis (2005), as Polaroides (in)visíveis: intervenções privadas consiste em colar polaroides com fita em banheiros de instituições culturais, sem autorização prévia, e depois fotografá-las.

As polaroides utilizadas não dizem respeito à fotografia instantânea que leva este nome, mas sim a um desenho imitando sua constituição. As intervenções se iniciam em 2006, no Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (Malba), em que uma folha de papel nas medidas de uma fotografia do tipo recebe, ao invés de uma imagem, um texto. Tom Lisboa faz uso de quatro textos diferentes que provocam o público a pensar sobre si e sobre o espaço que ocupam no momento que visualizam as obras, como no exemplo “ao salir, mira en el espejo e haga um autoretrato” [Ao sair, olhe para o espelho e tenha um autorretrato] ou “intente recordar en detalles, como es la puerta de este baño” [Tente recordar em detalhes como é a porta deste banheiro].

A intervenção passa a ser realizada em diferentes instituições pelo mundo, como no Museum of Modern Art [Museu de Arte Moderna] de Nova York, em 2007. No mesmo ano, a realiza no Centre George Pompidou, em Paris, por onde também espalha as polaroides pela cidade